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Nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, foi realizada a abertura simbólica e virtual da quinta edição da Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE), promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC).
Logo após a abertura, foi realizada a coletiva de imprensa também de forma virtual, seguindo a escolha das entidades promotoras da Campanha como forma de prevenção da Covid-19. Participaram da mesa virtual representantes das Igrejas Cristãs que integram o CONIC.
Ao todo quase quarenta jornalistas de diversos veículos de comunicação seculares e católicos estiveram presentes e alguns deles fizeram perguntas para os participantes. Entre elas, a do jornalista da Rede Vida de Televisão, Paulo Júnior. “É possível termos uma campanha de fraternidade dentro do que realmente pede a campanha, em tempos de polarizações?”
O presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), pastor Inácio Lemke, defendeu que as Igrejas sempre são desafiadas a promover temas que são excluídos ou que são considerados difíceis. “Não vejo porque não abordar o tema da multiplicação de movimentos em direção à paz. Nós queremos sim um mundo onde a paz reine novamente. Nós não podemos ficar assistindo o que vem acontecendo com a polarização da violência nesse país”, disse.
Da revista O Lutador veio a pergunta do Denilson Mariano: “Que iniciativas de diálogo e de comunhão estão sendo implementadas a partir desta Campanha e como podemos contribuir para melhor divulgá-las?”
Segundo o pastor Eliel Batista, representante da Igreja Betesda, Igreja convidada para integrar a Comissão da CFE, a principal iniciativa é o próprio texto-base, material que ele propôs ser lido em rodas de conversa.
Ele defendeu que o texto-base é um instrumento para promover o diálogo sobre todos os temas que estão nos atingindo e pertencem à realidade que estamos vivendo no Brasil hoje. “As pessoas estão sendo convidadas a lerem o texto e interpretarem dentro do seu contexto e não fazerem diferente disso, porque daí nós não estamos falando de diálogo. Não retirarem palavras do texto para atacar com desonestidade. Então, a principal iniciativa é: vamos ler juntos?”, ressaltou o pastor Eliel Batista.
O Pedro Costa, da Edições CNBB, perguntou: “o recente movimento de alguns católicos contra a CFE 2021 só reforça a necessidade de termos uma Campanha que impulsione o amor, a unidade e a Fraternidade não é mesmo? Qual a visão de vocês?”.
O reverendo Daniel Rangel, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, disse que a Campanha da Fraternidade sempre teve uma proposta de um tema que faz com que as igrejas reflitam, principalmente a Igreja Católica. E quando é ecumênica, isso se torna mais presente. Ele ressaltou a importância de pontos de vistas diferentes para o crescimento de todos. “É do contraditório que surge a união, a convergência. Porque se ficarmos só falando e só dizendo coisas que aceitamos e cremos, ou que afirmamos, nunca sairemos dos nossos lugares”, afirmou.
Cerimônia de Abertura
Na abertura da CFE 2021, houve a divulgação de um vídeo, por meio das redes sociais da CNBB, com pronunciamentos de representantes das Igrejas que compõem o CONIC. Também houve a apresentação da mensagem do Papa Francisco sobre a CFE e a quaresma. No vídeo de abertura, o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, pede para que a CFE seja celebrada com o coração aberto, afastando o que divide e buscando sempre a unidade.
Veja a integra do vídeo.
Fonte: CNBB
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