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Em nome da comunidade, em comunhão com ela e enviados por ela, somos todos responsáveis pelo serviço de transmitir a fé, assumindo com determinação e mística um novo modo de agir na catequese. A grande inspiração nos vem de Jesus e de sua catequese. Jesus, sensível aos apelos de seu povo, escutava e abraçava com misericórdia. Abria os braços e o coração para revelar o amor do Pai.
Certa vez, os discípulos se puseram a procurá-lo e, quando o encontraram, disseram: “Todos te procuram” (Mc 1,35-38). Ele estava afastado e em silêncio, o lugar era deserto e Jesus estava em oração. Imediatamente, Ele se levantou e disse: “Vamos a outros lugares, nas aldeias da redondeza, a fim de que, lá também, eu proclame a Boa-Nova. Pois foi para isso que eu saí” (Mc 1,38). Vejam: diante da necessidade de continuar fiel na sua missão de revelar o Pai, Jesus caminha para outros lugares, não fica parado. Convida seus discípulos para o caminho do seguimento.
“Vamos!”: com essa palavra, Jesus propõe viver a beleza do encontro. O encontro entre pessoas que esperam pela novidade do Reino. Esperam o acolhimento de quem estende as mãos para a partilha da fé e da esperança.
A catequese está constantemente sendo desafiada, pois acolher, integrar e acompanhar é o desafio de sempre; um compromisso que revela o nosso espírito evangelizador.
O Evangelho de Marcos 1,35-38 nos ensina que o trabalho nasce da oração. Toda ação catequética precisa ser fruto de uma verdadeira abertura ao Espírito de Deus.
“O Espírito Santo infunde a força para anunciar a novidade do Evangelho com ousadia, em voz alta e em todo o tempo e lugar, mesmo contracorrente. Invoquemo-lo hoje, bem apoiados na oração, sem a qual toda a ação corre o risco de ficar vã e o anúncio, no fim de contas, carece de alma. Jesus quer evangelizadores que anunciem a Boa-Nova, não só com palavras, mas, sobretudo, com uma vida transfigurada pela presença de Deus.” (Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, 259)
Jesus transforma aquele momento de intimidade com o Pai em mais um encontro catequético:
Assim, Ele abraça seus discípulos e ensina que ninguém pode ficar parado diante de um mundo sedento e faminto de Deus. É preciso evangelizar não de maneira decorativa, superficial ou descomprometida, mas de maneira vital, em profundidade e verdade, com olhos abertos para a realidade dos catequizandos e famílias.
Para uma catequese que promove a cultura do encontro e da ternura é preciso considerar a constante renovação e revitalização da comunidade, na qual as famílias encontrem motivação para tornar o coração disponível para Deus e possam crescer na espiritualidade reconhecendo a presença de tantos irmãos e irmãs em Cristo.
Como discípulos missionários, digamos ao Senhor: “Todos te procuram! Atendendo ao teu chamado, sigamos teus passos com a Palavra de Deus nas mãos e no coração”. E com os pés no chão da vida, cuidemos para anunciar, com o nosso testemunho, a misericórdia do abraço que se revela no abraço de:
É importante tracejar caminhos para o futuro da catequese. “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus.” (Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, 1)
Caminhemos de mãos dadas! Não estamos sozinhos.
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