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Cerca de 50 paroquianos participaram do encontro de Formação Bíblica ministrado pelo Frei Paulo Gollarte, O.Carm., no último dia 3, na Basílica Nossa Senhora do Carmo, do Setor Cerqueira César, da Arquidiocese de São Paulo.
O ciclo de palestras teve início com o tema ‘Livro da Sabedoria’ seguindo o programa que a Igreja propôs para o mês da Bíblia, de aprofundar a proposta pastoral do Documento de Aparecida, ‘A Sabedoria em defesa da vida – livro da Sabedoria’.
Promovido pelo pároco, Frei Thiago Borges, O.Carm., e organizada pela Pastoral da Comunicação paroquial, a palestra começou logo após a Missa das 19h, no Salão Vermelho da Basílica. Segundo Frei Gollarte, o Livro da Sabedoria é a maior obra de literatura do tema na Bíblia, fruto da história e da cultura dos povos do antigo Israel. “A narrativa do livro é atribuída ao Rei Salomão e reúne toda a experiência acumulada e as raízes dos povos antigos, de antigo Israel, desde 2500 anos a.C. Esse livro faz parte das obras sapienciais do Antigo Testamento: Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Jó, Provérbios e Sabedoria”, explicou.
Para o Frei Paulo, a Sabedoria é a revelação que emana de Deus e o conhecimento manifestado por um conjunto de dons como o temor e o espírito de discernimento, adquiridos pelos homens sensatos diante das situações da vida e da reflexão humana. “A Sabedoria aos olhos de Deus é o espírito de discernimento que leva o homem a preservar os valores da vida, gerando o bom senso diante dos conflitos humanos. É a filosofia de vida ensinada com espiritualidade pelos povos antigos, sobretudo judeus, que até os pagãos se admiravam, porque buscava a justiça, outro fruto da Sabedoria. Foi nessa escola que o Profeta Moisés aprendeu, o Rei Salomão se tornou mestre”, disse.
Durante o encontro, o frei ainda discorreu sobre os contextos didático, histórico, doutrinário e apologético do livro ao destacar que é necessário ter humildade para cultivar a sabedoria. “Por que a Sabedoria divina é concedida aos humildes que sabem ouvir e querem aprender. Daí vem a sabedoria popular transmitida de geração em geração e que devemos continuar partilhando, que é o agir do Espírito Santo em cada filho de Deus”, concluiu o padre carmelita.
Por Geriane Oliveira, zeladora do AO e jornalista (MTb): 41148/sp.
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