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Ao longo da história da Igreja e do Cristianismo, sempre houve seguidores de Cristo, tanto homens quanto mulheres. A liturgia frequentemente apresenta esses indivíduos santos, exibindo suas figuras no calendário litúrgico em seus respectivos dias de celebração. Os santos são exemplos de vida a serem seguidos e também uma presença importante na liturgia. Portanto, é essencial abordá-los durante a catequese.
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica (957), veneramos a memória dos santos não apenas por causa de seus exemplos, mas também para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente através do exercício da caridade fraterna. Assim como a comunhão entre os cristãos peregrinos nos aproxima de Cristo, a comunhão com os santos nos une a Ele, de quem toda a graça e a própria vida do povo de Deus emanam.
Já foi mencionada a importância do exemplo dado pelo catequista para servir de inspiração para aqueles que o acompanham. No entanto, é inviável exigir perfeição de algo que é imperfeito por natureza. Os exemplos dos santos da Igreja são uma maneira valiosa de transmitir os ensinamentos de Cristo através de exemplos reais de homens e mulheres que enfrentaram tantas dificuldades (ou até mais) do que cada um de nós. Ao apresentar esses exemplos de forma clara durante os encontros, os catequizandos percebem a importância de pertencer à Igreja.
Como disse o Papa João Paulo II, um catecismo deve apresentar de maneira fiel e orgânica o ensinamento da Sagrada Escritura, da Tradição viva na Igreja, do Magistério autêntico e da herança espiritual dos Padres, Santos e Santas da Igreja para melhor compreender o mistério cristão e reavivar a fé do povo de Deus. Portanto, devemos primeiro ser exemplos de cristãos como catequistas. No entanto, cientes de nossas próprias limitações, devemos saber que a Igreja apresenta diversos exemplos de homens e mulheres que representam a graça da santidade, cada um à sua maneira, e suas memórias são guardadas e transmitidas pela Igreja.
Viver os ensinamentos de Cristo é essencial. Por exemplo, ao discutir pequenos atos de amor, podemos citar a Santa Teresa de Calcutá: “Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz”. Ou ao falar sobre serviço, podemos citar Santo Inácio de Loyola: “Em tudo amar e servir”. Esses dois exemplos não são representados apenas pelas frases citadas, mas suas próprias vidas são resultados da prática desses ensinamentos. Esse é o preceito sobre o qual devemos falar dos santos: viver verdadeiramente os ensinamentos de Cristo.
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