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A Associação Beneficente São Martinho realizou nos dias 14 e 15 de junho o seu 15° Fórum Institucional que teve como tema “Prevenção e Enfrentamento da Violência contra Crianças e o Adolescentes”.
O primeiro dia do evento, quinta-feira (14), foi marcado por um momento de espiritualidade, conduzido pelo diretor da instituição, Frei Adailson Santos, O.Carm., seguido de dinâmica com os participantes do Fórum, mesa redonda com os jovens, demonstração dos resultados da São Martinho, vídeo com depoimentos de jovens beneficiários, apresentação musical e debate sobre a violência com representantes de diversos setores da sociedade.
“Este é um momento muito importante para nós. É um evento para refletirmos sobre o nosso trabalho. Precisamos pensar sobre essa realidade triste da violência e oferecer à sociedade caminhos e saídas para o enfrentamento desse problema. Somos construtores de um mundo novo. Não estamos sozinhos. Deus caminha conosco”, disse o diretor.
Em 2017, a São Martinho atendeu 1870 beneficiários. Sendo que a maior parte dos atendidos mora na Zona Norte, totalizando 882 jovens. O Centro aparece na segunda posição, com 488 educandos, em seguida a Zona Oeste com 241, e por último, a Zona Sul, com um total de 50 jovens.
Os dados da São Martinho também contabilizam a ligação dos atendidos com drogas. A maior parte se declarou consumidor de álcool, totalizando 260 jovens. A maconha aparece em segundo lugar, com 203 beneficiários. Cigarro/tabaco também estão entre os três mais citados, 144 adolescentes declararam envolvimento.
Durante o encontro, os jovens beneficiários da Instituição assumiram o protagonismo e falaram sobre os diferentes tipos de violência, como por exemplo: racismo, deficiência, situação de rua, situação de abrigo e cumprimento de medidas socioeducativas.
A proposta dialógica intersetorial no enfrentamento das violências com a representação nas áreas da educação, assistência social, saúde e jurídica, teve como objetivo ajudar nesta discussão desafiadora, em busca de ações efetivas de garantia dos direitos da criança e do adolescente.
Em sua conferência, a Juíza Glória Heloíza Lima da Silva destacou a importância da informação para a diminuição da violência contra crianças e adolescentes.
“Nós temos a obrigação de proteger nossas crianças e adolescentes. Toda criança é sujeito de direitos e precisamos ensinar isso a elas. O caminho de prevenção da violência passa pela informação, porque conscientes de seus direitos elas deixarão de ser tão vulneráveis e poderão assumir uma nova postura diante do agressor”, disse a magistrada que defendeu a inclusão do Estatuto da Criança e do Adolescente no currículo escolar.
Ao falar sobre a importância da educação com foco na formação cidadã e sobre a perpetuação de ações violentas na sociedade, especialmente na família, a juíza afirmou que “violência se aprende, mas também se desaprende”, o que exige de cada cidadão uma adesão à defesa dos direitos e a adoção de uma nova postura.
Fonte: DI São Martinho
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