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Sua história de adolescente de pouco mais de 15 anos comoveu, desde o início, a piedade popular, que conservou viva a sua memória. A ele foram dedicadas numerosas igrejas e mosteiros não só em Roma, mas também na Cantuária, Inglaterra, e em outros lugares.
As informações seguras a respeito de sua vida são pouquíssimas: foi martirizado sob o domínio de Diocleciano e sobre seu túmulo, no cemitério de Ottavilla, junto da via Aurélia, foi edificada a basílica que traz o seu nome.
Em uma narrativa posterior, lê-se que Pancrácio nasceu em Sinadada, uma cidade da Frígia (atual Turquia), situada próximo da estrada que conduz a Trôade, numa região, portanto, evangelizada por São Paulo. Sua família, abastada e talvez de origem romana, não era cristã. Ainda pequeno, Pancrácio ficou órfão de pai e mãe e esteve sob a tutela de Dionísio, seu tio paterno; este o conduziu a Roma por dois motivos: o menino havia herdado de seus pais uma propriedade valiosa e na cidade imperial poderia receber uma educação digna das tradições familiares.
Em Roma, os dois mantiveram contato com a comunidade cristã e depois de certo tempo pediram o Batismo e foram batizados pelo Papa Marcelino. Porém, pouco depois desatou-se a terrível perseguição de Diocleciano e o tio foi condenado à morte. Pancrácio, em vez disso, sendo menor de idade, teve de ser julgado diretamente pelo tribunal do imperador. Diz-se que o próprio imperador quis julgá-lo e, ao seu convite de sacrificar aos ídolos, o jovem teria respondido: “Estou admirado de que me mandeis estimar os vossos deuses, visto que puniríeis com o extremo suplício também um escravo que tivesse uma vida tão depravada quanto a deles”. O imperador ficou pasmado com a firmeza daquele jovem e, depois de ter tentado com elogios e ameaças salvar-lhe a vida, precisou destiná-lo à decapitação.
A liturgia romana coloca nos seus lábios, enquanto ele caminha para o suplício, esta oração que se encontra nos escritos de São Bernardo de Claraval: “É melhor para mim, Senhor, abraçar-te na tribulação, ter-te comigo no meio do fogo, do que estar sem ti, ainda que fosse no Céu”.
Pancrácio, pela sua coragem e pela sua fidelidade a Cristo, foi escolhido como modelo e padroeiro dos jovens.
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