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Nossa Senhora disse-lhe que o Escapulário era o sinal da sua proteção para com os carmelitas e para quem a partir de então o usasse. Acredita-se que esta aparição se deu na noite de 15 ou 16 de julho de 1251.
De nacionalidade inglesa Simão Stock viveu no Século XIII e morreu em Bordéus, na França. Frequentou a universidade de Oxford onde se doutorou em Teologia. Acredita-se que era natural do condado de Kent e que, muito jovem, optou por uma vida eremítica, vivendo muitos anos na concavidade de um tronco, por isso lhe chamam Stock, que em inglês quer dizer «tronco».
A partir do ano 1232, os carmelitas visitaram várias vezes a Inglaterra, até que em 1242, fundam lá o seu primeiro convento. Numa destas visitas Simão conheceu os carmelitas e deixou-se cativar por eles, vindo a pedir o hábito da Ordem. Dirigiu-se para a Terra Santa, com os religiosos, tendo vivido no Monte Carmelo.
Cinco anos mais tarde, a ordem celebrou o Capítulo Geral na Inglaterra e Frei Simão Stock foi eleito Prior Geral da Europa. A vinda dos carmelitas para a Europa e a sua rápida expansão atraía a si imensos jovens universitários cativados pelo estilo de vida do Carmo desencadeando-se, ao mesmo tempo, uma onda de ciúme e inveja em muitos setores da Igreja. Párocos, reitores e bispos moveram uma guerra surda aos carmelitas «não deixando construir igrejas e obrigando-os a impostos e serviços graves insuportáveis, que nunca tinham tido no Monte Carmelo ou em outros conventos da Terra Santa».
Em 1251, Frei Simão Stock convocou um Capítulo Geral pedindo a toda a Ordem que rezasse noite e dia pela resolução do problema. Acudiram ao céu e ao Papa. São Simão liderava esta campanha rezando com insistência à Mãe do Carmo para que deles se compadecesse. Um dia em que, como tantas vezes, rezava a oração do «Flos Carmeli», apareceu-lhe a Virgem Maria na sua cela e entregou-lhe o escapulário dizendo que este símbolo era o sinal da sua proteção para com os carmelitas e para quem a partir de então o usasse. Pensa-se que esta aparição se deu na noite de 15 ou 16 de julho. Era o ano de 1251.
A 13 de janeiro de 1252, o Papa escreve uma carta aos bispos defendendo os carmelitas. Porém, quatro anos mais tarde, sobrevém novo ataque aos carmelitas e mais perigoso que o primeiro, pois os frades estão divididos: uns querem apenas a vida eremítica tal como se vivia no princípio, no Monte do Carmo. Outros, como Frei S. Simão Stock, pretendem uma vida equilibrada e adaptada à Europa: solidão e apostolado, o que exigia a fundação de conventos, não no deserto, mas junto de cidades e universidades. Recorre Frei Simão, Prior Geral, ao Papa que lhe concede razão e proteção.
Mais uma vez, em 1264, S. Simão presidiu o Capítulo Geral em Tolosa, França, vindo a morrer em Bordéus no ano de 1265, onde ainda hoje se guardam os seus restos mortais.
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