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O seguimento de Jesus não comporta relativismo nem comodismo, porque é impulsionado pela radicalidade do Reino e do Evangelho. “Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai. Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos”.
A sequência radical que nos move a esse seguimento não pode ser alterada, modificada ou invertida. Ela é o que contém. “Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. (Mc 8,34) Daqui nada se retira e nada se coloca.
Sem a renúncia de si e sem a cruz, não há como seguir o Senhor. A cruz é a sua insígnia, o seu distintivo, a sua condecoração. Quem o segue tem de portar também a sua credencial.
Não sei se você prestou bastante atenção na última palavra do versículo. Ela define o seguimento. SIGA-ME. Seguir exige complemento: Para onde? Jesus seguiu para Jerusalém, onde deu a sua vida por mim e por você, na cruz. Seguir seus passos é tomar a cruz que é sua meu irmão, é tomar a sua cruz minha irmã, e dirigir-se até a sua Jerusalém, e lá, entregar-se por Ele, crucificando o seu egoísmo, o seu desamor, o seu ódio, a sua avareza, o seu ressentimento, a sua prepotência, os seus julgamentos, a sua mesquinhez, o seu despudor, sua presunção… Crucificados os seus pecados, a cada segundo, o sangue de Jesus lavará e purificará a sua cruz cotidianamente, e o Calvário, por fim, minimizará a sua dor.
Por Antonio Luiz Macêdo
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