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No último domingo, dia 11 de março, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Itu (SP), teve início a 26ª Semana do Servo de Deus: Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.Carm., primeiro bispo diocesano de Jundiaí. O evento, realizado com o apoio da Prefeitura de Itu, segue até o dia 18 de março. Em todos os dias, a programação é encerrada com a celebração da Santa Missa, às 18h. Esta edição está sob a responsabilidade de Frei Antônio Bento Brito dos Santos, O.Carm., e do diretor de Eventos, Felipe Cavalheiro. O tema deste ano foi retirado de uma frase do bispo: “Viver de Deus para transmitir Deus. Viver de Cristo para transmitir Cristo à criança e a todos os homens”.
“Como abertura dessa Semana, após a homilia, convidamos a senhora Maria do Carmo para nos falar sobre Dom Gabriel. Ela destacou a vida deste servo relacionando com o tema da Campanha da Fraternidade de 2018. Amanhã, quinta feira, dia 15 de março, teremos a solenidade de entrega de diploma e medalha Dom Gabriel na Câmara Municipal, sendo o homenageado o senhor Darci Candiani”, contou Frei Antônio.
Para a solenidade na Câmara, a senhora Ditinha Schanoski foi convidada para falar sobre a vida e obra de Dom Gabriel. “O objetivo deste evento é manter vivo, celebrar e testemunhar o bem que Dom Gabriel fez à Igreja a Ele confiada e a todo o povo de Deus. Ele foi um grande pastor, exemplar para todos nós”, explicou o coordenador do evento.
Frei Antônio conta um pouco da trajetória do bispo de Jundiaí:
“Dom Gabriel nasceu em 22 de junho de 1910, em Itu. Em 1927 recebeu o hábito carmelita como noviço e foi ordenado sacerdote no dia 9 de julho de 1933. Foi ordenado bispo em 15 de dezembro de 1946. Seu ministério foi de muito sofrimento devido a tuberculose pulmonar, contraída durante a II Guerra Mundial. Em 1966 foi nomeado bispo de Jundiaí, sendo o primeiro nessa diocese. Seu zelo pela missão era fundamental, tanto que diz: ‘a consciência viva que temos da missão de pastores a nós confiada por Cristo obriga-nos a uma vigilante atenção para a plenitude de vida de nossos fiéis’. Faleceu no dia 11 de março de 1982, deixando sua última mensagem escrita: ‘Jesus é o tudo para o padre’.” O bispo trabalhou incansavelmente, mas deixou poucos escritos, entre eles: “O Homem e Sua Realização: Roteiro de Felicidade” e “O Sacerdote, o Matrimônio e a Família no Magistério da Igreja de Cristo”.
Poliglota, conferencista, teólogo e escritor, Dom Gabriel é considerado santo e místico pelos fiéis. Seu processo de beatificação e canonização foi aberto na Diocese de Jundiaí em 1999. Constituído o Tribunal Eclesiástico Diocesano, para o processo de sua beatificação, foi enviado à Congregação da Causa dos Santos em outubro do ano 2000.
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