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Existem três orações que praticamente todos os pais católicos ensinam a seus filhos ainda pequenos: a oração do Pai-Nosso, da Ave-Maria e do Santo Anjo. Somos ensinados a recorrer ao nosso anjo da guarda por meio da oração que, apesar de simples, revela a nós a missão do anjo: guardar-nos, governar e nos iluminar. Infelizmente, muitas vezes essa oração fica restrita apenas ao período da infância e muitos de nós, adultos, deixamos de lado a prática de invocar o nosso anjo da guarda. Entretanto, o anjo não nos protege apenas quando pequenos, mas, principalmente, quando nos tornamos adultos e os perigos se tornam maiores em nossas vidas; é aí que devemos clamar a força e o auxílio do santo anjo.
No Livro do Êxodo, encontramos uma bela menção: “Vou enviar um anjo à frente de ti, para que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que tenho preparado para ti” (Ex 23,20).
O que são os anjos? O Catecismo da Igreja Católica afirma que eles são seres de natureza espiritual, cujo ofício é desempenhado junto de Deus, pois estão a seu serviço (329). “Enquanto criaturas puramente espirituais são dotados de inteligência e vontade: são criaturas pessoais e imortais. Excedem em perfeição todas as criaturas visíveis. O esplendor da sua glória assim o atesta.” (Catecismo da Igreja Católica, 330) Os anjos contemplam Deus face a face e, por essa razão, são fiéis adoradores. A Carta aos Hebreus fala sobre o ministério dos anjos, que se dá em favor daqueles que irão herdar a salvação (cf. Hb 1,14).
Assim como a vida de Jesus é permeada, do começo ao fim, pela ação dos anjos, também nós somos assistidos por esses mensageiros de Deus. Desde a concepção até a morte somos acompanhados, protegidos e guiados pelo nosso anjo da guarda, que nos é dado por Deus de forma pessoal. Participamos, assim, pela fé da comunhão celeste (cf. Catecismo da Igreja Católica, 336). Como o centro da vida dos anjos é Nosso Senhor Jesus Cristo, a missão de nosso anjo sempre será a de levar-nos a Deus até o encontro definitivo, por isso, devemos cultivar sempre, em nossa espiritualidade, um bom convívio e uma boa relação com o nosso anjo. É fundamental que compreendamos que ele é nosso amigo e, por isso, devemos invocá-lo, várias vezes ao dia, por meio da oração que aprendemos ainda quando crianças, ou mesmo com um simples convite: “Meu santo Anjo, me acompanhe, me auxilie, me ajude!”. Ele não nos deixará sozinhos, nem mesmo quando pecamos. Precisamos contar sempre com a sua ajuda, pois ele está ali para nos conduzir a Deus por meio da nossa santificação diária.
Ao acordar, antes de dormir, antes de sair de casa, numa situação difícil, lembre-se de rezar: “Santo anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarde, me governa, me ilumina: eu te dou a minha mão e prometo de coração que por ti me deixo guiar, com docilidade, para no Céu alcançar a eterna felicidade. Amém!”.
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