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Nossa Igreja é chamada nas Sagradas Escrituras de o “Corpo Místico de Cristo”. Essa comparação com o funcionamento de um corpo foi feita originalmente por São Paulo. Em sua primeira carta, endereçada aos coríntios, assim escreveu: “Como o corpo é um todo tendo muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo. Em um só Espírito fomos batizados todos nós, para formar um só corpo, judeus ou gregos, escravos ou livres; e todos fomos impregnados do mesmo Espírito. Assim, o corpo não consiste em um só membro, mas em muitos” (1Cor 12,12-14).
São Pedro recebeu do Espírito Santo a missão de cuidar da Igreja de Jerusalém. Julgava que o cristianismo seria uma continuação do judaísmo, conservando suas estruturas principais, mas, com a imensa diferença de confessar que Jesus é o Messias. O Divino Espírito, porém, pouco a pouco foi iluminando São Pedro e os outros apóstolos, mostrando-lhes que o Evangelho deveria também ser anunciado aos pagãos, o que levou o primeiro Papa a revelar: “Em verdade, reconheço que Deus não faz distinção de pessoas, mas em toda nação lhe é agradável aquele que o temer e fizer o que é justo” (At 10,34-35).
Ao mesmo tempo, também São Paulo foi designado pelo Espírito Santo para anunciar o Evangelho de Jesus junto aos pagãos, conforme disse o Senhor a um discípulo de Cristo chamado Ananias, que, a princípio, teve medo de se dirigir a São Paulo por causa de este ser, àquela época, perseguidor da Igreja: “Vai, porque este homem (…) levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel” (At 9,15).
Dois apóstolos de Cristo, cada um a seu modo, anunciaram o Evangelho de Jesus: “Agora, imaginemos que o pé dissesse: ‘Eu não sou a mão; por isso, não sou do corpo’, acaso deixaria ele de ser do corpo?” (1Cor 12,15). Claro que não! Quando houve pontos de vista diferentes entre os apóstolos, o que fizeram? Reuniram-se em Jerusalém, rezaram ao Divino Espírito Santo e buscaram a solução comum.
Nós também temos dons diferentes que Deus nos confiou, mas nem por isso vamos nos separar. Cada um de nós precisa do outro, como em um corpo, e deve oferecer sacrifícios espirituais pela Igreja toda, por sua unidade.
NOTAS MARIANAS
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Nossa Senhora da Conceição faz parte da história do Brasil. Em 1476, o Papa Sisto IV instituiu a festa universal da Imaculada Conceição. Em 1854, o Papa Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição. Em Portugal seu culto foi oficializado por dom João IV (1640), com festa obrigatória em todo o território lusitano, inclusive nas colônias. Ao Brasil, a imagem da Virgem da Conceição foi trazida por Pedro Álvares Cabral, cuja devoção os frades franciscanos se encarregaram de propagar por todo o território nacional.
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