ACONTECE NA IGREJA Amor Bíblia Carmelitas Carmelo Catecismo Catequese Catequista Catequistas CNBB Coronavírus Deus ESPAÇO DO LEITOR Espiritualidade Espírito Santo Eucaristia Família Formação Fé Igreja Jesus juventude Maria MATÉRIA DE CAPA Natal Nossa Senhora do Carmo O.Carm. Ocarm Oração Ordem do Carmo Papa Francisco Pentecostés provocarmo Páscoa Quaresma Reflexão SANTO DO MÊS Sociedade Somos Carmelitas somoscarmelitas São Martinho Vida vocacional Vocação vocação carmelita
O amor é a razão de tudo o que nós fazemos no mundo. Ele perpassa todo o Evangelho como seu fundamento, sua razão, seu sentido, seu próprio ser. O próprio Evangelho é amor, é o caminho para amar, a verdade sobre o amor, a vida que se revela no amor.
Amar é a única atitude compatível com o Evangelho e capaz de desencadear uma verdadeira revolução. Revela a verdadeira face de Deus, o caminho, a verdade da fé, a razão de nossas vidas. Viver o amor muda tudo. Muda nossas relações com Deus, com os outros, com a Igreja, com as pessoas, com a natureza, com a cultura, com tudo aquilo que é expressão da ação humana: a educação, a economia, a ciência, a filosofia, a arte, a política, a própria espiritualidade. O amor é o “segredo” que fez os primeiros cristãos construírem a história da qual todos nós somos herdeiros e também protagonistas.
O amor como Jesus, o Ressuscitado, amou e nos ama decorrente da paternidade de Deus se expressa de maneira única e original na vocação à unidade: “Pai, te peço que sejam todos uma coisa só, como eu e ti” (Jo 17,21).
O amor, como Jesus ama e nos convoca a amar, constrói a unidade, aprende-se, conquista-se. Ele pode ser o estilo de nossas vidas. Amar como Jesus ama e nos chama a amar faz experimentar a vida da Trindade entre nós.
É necessária a presença do amor para que o único e verdadeiro Deus seja conhecido, a fé seja verdadeira e eficaz, surja uma nova humanidade cujos valores sejam outros, bem diferentes dos que até hoje construíram nossa história em muitas culturas e períodos. E nós, cristãos, somos, por chamado e por missão, aqueles que acreditam no amor (cf. 1Jo 4,16).
O ser humano essencialmente é sua relação. Já ao nascer traz consigo a contextual idade do outro, isto é, daquele de quem emana sua própria identidade. Nascemos todos à semelhança de um só. Não o outro dos psicólogos, do existencialismo, da ideologia, da psiquiatria, da ciência, mas aquele outro não reconhecido, não visto e por isso não amado. Aquele presente em nome da necessidade em primeiro lugar moral de se reconhecer e de se amar na mãe comum, a vida, de onde começa a nossa viagem humana.
Uma vida afeta a outra. No mundo há várias vidas, várias histórias, mas todas as histórias são uma só! O que dilacera o ser humano na sua existência e a sua relação é a ideia e são as atitudes de que nossa vida habita um arquipélago de inúmeras ilhas onde em cada uma delas existe um de nós vendo a humanidade na prós vendo a humanidade na pruma delas, existe um de nnoa. ma cipria sombra, confiando apenas nela. Isso traz consequências para nossa fé e nossa consequente missão.
Cada momento e cada situação da vida é uma possibilidade de fazer escolhas e renúncias. Escolher amar ou não amar. Se escolhemos amar, renunciamos a tudo o que não é amor. Se escolhemos não amar, renunciamos a amar. Nada é neutro e indiferente em nossa vida, daí a liberdade e a responsabilidade a que somos chamados. Deus, que é o amor, por amor nos deixa livres para escolher. Cada escolha que fazemos, conscientes ou não, vai construindo o tesouro ou o vazio de nossa existência.
É preciso escolher. Cada atitude vai fazendo nascer em nós a nossa personalidade construída no amor ou na sua ausência, o pecado.
“É necessário que a nossa alma se recolha e se encontre com Deus. Se não estiver fixa neste único centro, é como uma roda que corre desgovernada, batendo de um lado e de outro. Centrada em Deus, cada uma de suas ações adquire significado, cada uma de suas atitudes para com os homens e as coisas, situa-se num plano sobrenatural. Caso contrário, tudo se esvai e não se percebe mais o motivo da existência.” (Chiara Lubich)
Comments0