Reflexão dos Mandamentos à luz do preceito de “não roubar”- Parte I
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“Não furtareis”(Lv 19,11).
Cabe, a nós Catequistas levarmos os nossos catecúmenos a uma reflexão ética, moral e justa. Baseado em um artigo do livro “os dez(s) mandamentos”, trago a vocês um instrumento de análise e reflexão, que irá vos ajudar a iluminar a vida das crianças e jovens. Nesse artigo, o Decálogo é analisado na ótica preceitual do sétimo mandamento, ou seja, ‘não roubar’. Há em cada um dos dez mandamentos a indicação de um “roubo”, que precisa ser evitado e combatido pelo agir ético, honesto e respeitoso do homem em sua relação com Deus e com o seu próximo.
1º mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. O que é de Deus é de Deus. Por isso, se proíbe roubar o amor que é devido a Deus e vertê-lo a outros fins e destinatários.
2º mandamento: “Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus em vão”. Aqui, denuncia-se a possibilidade de se “roubar o nome santo de Deus” para manipula-lo segundo interesses próprios e com fins escusos.
3º mandamento: “Guardar domingos e festas de guarda”. Mostra-se que o “lugar” destinado a Deus em nossa vida deve ser sempre preservado e valorizado, pois “rouba-lo” é negar a Deus o devido reconhecimento e a celebração de sua dignidade, de seu senhorio e de sua soberania em nossa vida e no mundo por Ele criado.
4º mandamento: “Honra teu pai e tua mãe”. Esse mandamento chama a atenção para o relacionamento respeitoso e amoroso que deve haver entre pais e filhos. Violar este preceito é roubar a honra dos pais, recusando-lhes o reconhecimento da autoridade que lhes é legitima, a gratidão e o amor que lhes são devidos.
5º mandamento: “Não Matarás”. A vida, bem supremo, não pode ser colocada na mão do homem, para ele assim ter o poder de decretar e efetuar o seu fim, e o fim de qualquer pessoa. Roubar o dom da vida é apropriar-se dela (como se não pertencesse a Deus), com o vil propósito de aniquilar o outro.
O conselho de um Pai nunca é para o mal de seu filho. O Senhor quer cuidar de nós, quer nos proteger, nos indicar um caminho. Nós Catequistas, e que muitos casos, somos pais e mães, sabemos o quanto queremos o bem dos nossos filhos. Por isso, façamos a experiência de levar esta reflexão as nossas crianças, não como algo negativo, mas como um itinerário que diz: Sim a vida! Na próxima oportunidade, estaremos expondo a segunda parte do artigo, concretizando esse meio articulação reflexiva.
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