Por Equipe de Comunicação do Santuário
Em 2002, o Padre Jonas Abib estava em Araras (SP) dando um encontro Por hoje não vou mais pecar (PHN) e quando viu que a Canção Nova estava repleta de uma multidão, reconheceu ali a confirmação da palavra que Deus lhe deu (cf. 2Cr 7,15).
Foi durante a Festa da Divina Misericórdia, no segundo domingo da Páscoa, que o Senhor deu uma palavra ao Padre Jonas e ela foi sendo trabalhada nele. Seguindo a inspiração de Deus, em 2002 Monsenhor Jonas Abib profetizou a criação da Igreja do Pai das Misericórdias: “Entramos agora numa grande aventura: enquanto construímos aqui, em Cachoeira Paulista (SP), a Igreja da Divina Misericórdia, o Senhor estará construindo em nós uma revolução. Desse modo, terminada a construção do santuário, estaremos prontos para viver o tempo da misericórdia até que o Senhor venha”.
As obras tiveram início no ano de 2008 e foram concluídas em 2014, com a dedicação do Santuário do Pai das Misericórdias na celebração da santa Missa, presidida pelo então bispo de Lorena, Dom João Inácio Müller, no dia 5 de dezembro. Os tons claros, bem como o uso de madeiras, pedras e alguns detalhes dourados foram escolhidos não apenas para representar a realeza de Deus, como também a própria história da construção do santuário, que contou também com a doação de ouro de milhares de pessoas.
Cada elemento artístico e litúrgico do santuário forma um só corpo, uma linguagem única, cheia de unção e significado. Rico em detalhes e espiritualidade, o santuário oferece a possibilidade de um verdadeiro encontro e uma forte experiência com a misericórdia do Pai.
Sua missão é a de levar essa misericórdia a todas as pessoas e lugares sendo um só corpo, formando um grande santuário do Pai das Misericórdias: o ápice do território eucarístico. Além disso, ser os braços abertos e estendidos do Pai para acolher a todos, com seus pecados e misérias; ser o coração, a face, o olhar, o sorriso do Pai para recebê-las com amor, infundir-lhes confiança e mergulhá-las no oceano infinito da sua misericórdia.
Foi escolhida uma área no terreno que em primeiro lugar marca a realeza de Deus, um ponto alto, que pode ser avistado até mesmo da principal rodovia federal do país, a Presidente Eurico Gaspar Dutra, que liga as cidades do Rio de Janeiro (RJ) a São Paulo (SP), e que também fosse visualizado de qualquer ponto da chácara de Santa Cruz.
O formato do projeto partiu da situação favorável da topografia e da intenção de formar uma mão com os dedos abertos, fazendo alusão à mão gigantesca de Deus e do seu cuidado com cada um que está sob seus cuidados.
O santuário foi projetado para comportar 13 mil pessoas. Atualmente, comporta cerca de 5.200 pessoas.
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