Sacramentos
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Podemos dividir em três partes:
1º Um sinal sensível
2º Instituído por Jesus Cristo
3º Graça
1º Um sinal sensível
Constitui a parte material do Sacramento. Nos sinais que constituem a parte material de um sacramento, temos dois elementos: O primeiro é o objeto material que se utiliza, que denominamos matéria do Sacramento; por exemplo: água no Batismo, óleo na Crisma.
Essa ação em si, não teria significado se não manifestasse algum propósito. Tem que acompanhá-la algumas palavras ou gestos que lhe dêem significado.
Esse segundo elemento do Sacramento chamamos de forma. No Sacramento do Batismo a água é a matéria, as palavras . . . eu te batizo . . . é a forma.
2º Instituído por Jesus Cristo
O poder humano não pode ligar a graça interior a um sinal externo. Isso é algo que somente Deus pode fazer, e que nos leva a segunda definição de Sacramento: “Instituído por Jesus Cristo”. A Ascensão do Senhor pôs ponto final na instituição dos Sacramentos; e não pode haver nunca nem mais, nem menos que sete Sacramentos, os setes Sacramentos que Jesus nos deu.
Graça
Voltando a nossa atenção para o terceiro dos elementos da definição de Sacramento, vemos que seu fim essencial é dar a Graça santificante.
Graça é um dom sobrenatural e interior de Deus, concedido para nossa própria salvação. É a estreita união; é a sintonia com Deus.
Um Sacramento dá a Graça por si e em si, pelo seu próprio poder. Isto não quer dizer que nossa disposição interior não faça diferença. As nossas disposições interiores, no entanto afetam a quantidade de graça que recebemos. Quanto mais viva a nossa fé, tanto maior será a graça recebida.
As nossas disposições não causam a graça, simplesmente removem os obstáculos a sua recepção. As disposições de quem administra o Sacramento não influem no seu efeito.
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