Algumas formas de melhorar a memória são utilizar técnicas que facilitam o acesso a ela e aumentam o número de conexões feitas pelo cérebro, como aprender sempre algo novo, fazer jogos para a memória, praticar exercícios físicos e dormir bem, por exemplo, o que ajuda a facilitar a aprendizagem e a aumentar o rendimento nos estudos e no trabalho.
A falta de memória ou dificuldade para memorizar informações pode surgir devido a estresse, ansiedade, falta de vitamina B12 ou por dormir pouco, por exemplo, e afetar jovens ou adultos, mas também pode ocorrer devido a alterações neurológicas, como o mal de Alzheimer, principalmente em idosos.
As técnicas para melhorar a memória podem ajudar a estimular e manter o cérebro ativo, no entanto, é recomendado consultar o neurologista para avaliar a causa da falta de memória, especialmente quando é frequente ou acompanhada de outros sintomas, como ter alterações de humor, esquecer palavras ou dificuldade para as atividades do dia a dia, por exemplo.
As principais formas para ajudar a melhorar a memória seguem abaixo.
Buscar sempre aprender algo novo é estimular o cérebro a fazer novas conexões entre os neurônios e a aprender novas formas de pensar e raciocinar. O ideal é se engajar em uma atividade que você não domina para sair da zona de conforto e trazer novos estímulos para a mente.
Iniciar um processo longo como aprender a tocar um instrumento ou a falar uma nova língua é uma boa forma de estimular o cérebro, pois é possível iniciar em níveis mais fáceis que vão progredindo à medida que o cérebro desenvolve as novas habilidades.
Jogos como palavras cruzadas ou sudoku, por exemplo, são ótimas formas de manter o cérebro ativo e melhorar a memória e a concentração.
Alguns estudos mostraram que quinze minutos de jogos para a memória por dia, durante cinco dias da semana, ajudaram a melhorar a memória recente, a concentração e a capacidade de resolver problemas. Além disso, esses jogos ajudaram a reduzir o risco de demência em adultos.
Fazer anotações enquanto se está em uma aula, reunião ou palestra aumenta a capacidade de nossa memória por ajudar a fixar a informação na mente.
Relembrar é uma das ferramentas mais importantes para estimular a memória, pois ativa a capacidade de ensinar a si mesmo algo novo e de estar sempre em contato com a nova informação.
Ouvir algo, escrever e reler automaticamente enquanto escreve aumenta o número de vezes que o cérebro recebe aquela informação, facilitando a aprendizagem e fixação.
Para aprender algo novo mais facilmente é necessário reler a informação com frequência ou treinar novamente, no caso de habilidades físicas ou manuais, como aprender a tocar um instrumento, desenhar ou pintar.
Isso acontece porque estudar um tema novo apenas na véspera da prova ou acessar informações apenas uma vez faz com que o cérebro logo interprete a informação como irrelevante, descartando-a rapidamente da memória no longo prazo. Isso desestimula a memória e a diminui a capacidade de aprendizagem, pois tudo que é novo entra e sai rapidamente do cérebro.
Fazer exercícios físicos com frequência, especialmente atividades aeróbicas como caminhar, nadar ou correr, aumenta a oxigenação do cérebro e previne doenças que afetam a saúde do sistema nervoso, como diabetes e pressão alta. Além disso, os exercícios físicos diminuem o estresse e aumentam a produção de fatores de crescimento que estimulam a produção de novas conexões entre os neurônios, fazendo o acesso à memória ser mais rápido e fácil.
Os exercícios físicos também ajudam a manter o peso adequado, pois a obesidade ou o sobrepeso podem causar resistência à insulina e inflamação no corpo, o que pode prejudicar a memória.
A maior parte dos adultos precisa de pelo menos sete a nove horas de sono para descansar adequadamente e recuperar todas as funções do sistema nervoso. Dormir pouco provoca diminuição da memória, da criatividade, da capacidade crítica e da habilidade de solucionar problemas.
É durante as fases mais profundas do sono que substâncias tóxicas são eliminadas do cérebro e que a memória de longo prazo é fixada e consolidada, o que faz com que pequenos cochilos ou sonos interrompidos com frequência sejam prejudiciais para ter uma boa memória.
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