“Carnaval é festa da alegria, da cultura, da manifestação. A gente quer manter o resgate cultural e também fazer com que nossos beneficiários tenham um ganho complementar e integral da cultura brasileira, do samba e da alegria. Nós estamos em tempos de tantas tristezas e perdas que a gente precisa de momentos de alegria. E nada mais do que se alegrar com as crianças, que são a esperança de um futuro. Acima de tudo, queremos que o carnaval da São Martinho seja transformador”, diz Valdinei Martins, coordenador da Abordagem.
Para entrar no clima, os beneficiários participaram da oficina de adereços e vestiram suas fantasias. O esquenta começou já na quadra do Centro Socioeducativo com a Bateria Furiosa, comandada por Regina Café.
“Agradeço a todos que nos ajudaram a colocar o bloco na rua”, diz.
Com o objetivo de garantir um desfile sem incidentes, a Guarda Municipal distribuiu pulseirinhas de identificação para crianças que estavam no bloco. Ela trazia o nome e a idade da criança, além do nome e do telefone dos responsáveis.
O trajeto do bloco incluiu a Rua da Lapa, Joaquim Silva, chegando a Escadaria Selarón. Quatro alas trouxeram como tema o Meio Ambiente, Direitos Humanos, Direitos Sociais e o Cuidado Humano. O vereador Reimont esteve presente.
Ana Clara da Silva, de 10 anos, porta bandeira do Bloco pela primeira vez, adorou a experiência.
“Gostei muito da fantasia!”, finaliza.
Fonte: Tatiana Galdino/São Martinho
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