[vc_row][vc_column][vc_text_separator title=”SETEMBRO” i_type=”openiconic” i_icon_openiconic=”vc-oi vc-oi-calendar-inv” i_color=”black” add_icon=”true”][vc_tta_tour controls_size=”sm” active_section=”1″][vc_tta_section title=”Exaltação da Santa Cruz” tab_id=”1523555004877-b9815441-4753″][vc_column_text]Muitas pessoas no mundo de hoje podem se questionar com a imagem da Cruz, pois a entendem como algo forte demais e que fere a sensibilidade humana. Por isso, é importante percebermos que nós não exaltamos a crucificação de pessoas, mas reconhecemos, na crucificação do Senhor Jesus na Cruz, um caminho de santificação. É neste sentido que exaltamos a Santa Cruz.
Percebemos nessa morte cruel até onde Jesus estava disposto a entregar-se por nós. Ele, que é Deus, não se poupou dessa humilhação e deixou-se guiar pelos caminhos que o Pai dispunha para a sua missão. Ao entendermos isso, podemos perceber uma grande revolução na percepção de como Deus nos guia através da nossa vida.
Como assim? Não é verdade que muitas vezes nós rezamos para pedir milagres e esperamos com toda a nossa fé que eles sejam atendidos? Sendo assim eu te pergunto: e se Deus tiver outros planos para esta situação? Por isso é que rezamos no Pai Nosso: “seja feita a Tua Vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6,10), como o próprio Senhor rezou: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice! Contudo, não a minha vontade, mas a tua seja feita!” (Lc 22, 42).
Neste sentido, amigos, os caminhos do Senhor são muito pessoais. Cada um tem as suas próprias dificuldades e desafios.
Digamos que as nossas cruzes podem ser as mais variadas: dificuldades familiares, doenças, frustrações, projetos que dão errado e até mesmo dores e escândalos na Igreja. Neste momento, começam a fazer sentido as palavras de Paulo: “Com efeito, a linguagem da Cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus“ (1 Cor 1, 18).
Cruz, fonte de santidade
Através da Cruz, Jesus nos reconciliou. Toda a sua vida é um gesto de amor de Deus Pai para conosco, mas seus momentos na cruz foram uma lição que não podemos desprezar. Através da sincera acolhida das nossas dificuldades, buscando a oração e a comunhão com Jesus Crucificado, podemos receber e perceber que Deus não nos abandona, mesmo que sintamos, como Ele, uma cruz pesadíssima.
Assim como Ele, podemos até mesmo começar a oferecer nossos sacrifícios pelo bem dos demais. E preste bem a atenção: Não precisamos sair em busca de dificuldades; a vida cristã, por si só, implica carregar as cruzes pessoais, as cruzes dos demais, as cruzes da sociedade, as cruzes da Igreja. Com isso, o Pai vai conduzindo-nos pelo caminho do testemunho da morte pessoal, que implica a cruz da vida cristã. Ou por acaso, é fácil ser cristão de verdade nas decisões pessoais, matrimoniais, familiares, eclesiais?
Cruz, fonte de salvação
A Cruz é fonte de salvação porque nela podemos ter a certeza de que estamos fazendo a vontade de Deus. Ela é a verdadeira sabedoria cristã, pois nela podemos perceber a Vontade do Pai, que não é outra senão que avancemos na nossa santificação. A cruz bem vivida questiona e anima aos demais. Faz-nos amadurecer na fé e não ser mais tão infantis quanto as nossas perspectivas de fé. Por isso, devemos olhar para a Cruz com devoção, como caminho de amorização, de conversão dos nosso corações.
Sejamos como o Cirineu (Mc 15,21): carreguemos a Cruz de Cristo. Nossas dificuldades são parte do Plano amoroso de Deus. Com Ele, podemos levar o peso desta Cruz e, com Ele, o fardo será leve. “Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e Eu vos darei descanso. Tomai sobre vós meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt 11, 28-30).”
Via A12[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”O que aprender com o título de Nossa Senhora das Dores?” tab_id=”1523555004834-c90632e8-6bd3″][vc_column_text]Por que o povo brasileiro se identifica com tanta veemência a títulos da santa Mãe de Deus e de seu Filho que estão relacionados à dor? É muito comum que essa gente sofrida se identifique com o Cristo sofredor e com Nossa Senhora das Dores.
Durante a Semana Maior (Semana Santa), Nossa Senhora é venerada e invocada sob o título de Senhora das Dores. Este título é bastante invocado e há muitas igrejas que têm Nossa Senhora com este título como padroeira, principalmente nas regiões mais sofridas e desprovidas de vida digna. Esta solenidade foi instituída pelo Concílio Provincial de Edônia, em 1413. No ano de 1727, o Papa Bento XIII estendeu a solenidade para toda a Igreja.
Oração a Nossa Senhora das Dores
Quando invocamos Nossa Senhora das Dores, pensamos em sua missão. A passagem mais marcante é referente à profecia de Simeão. Aqui, vislumbramos o primeiro aceno ao sofrimento de Maria; mostra que seu consentimento implicaria em lágrimas e dor, teria gosto de fel. O evangelista Lucas narra palavras que transbordam dos lábios do sábio Simeão: Este menino vai causar queda e a elevação de muitos em Israel; ele será um sinal de contradição; a ti própria, uma espada te transpassará a alma, para que se revelem os pensamentos de muitos corações” (Lc 2, 34b-35).
A primeira dor de Maria é a profecia do velho Simeão. Nesta, percebemos a profunda sintonia e união íntima de Maria com seu filho, pois ela se associa de forma profunda ao sofrimento e sacrifício redentor do Filho.
Outro acontecimento que traz dor ao coração da Virgem Maria é a fuga com sua família para o Egito. Nesta passagem, trazida pelo evangelho de Mateus, percebemos o quanto a Virgem está ligada ao plano do Senhor. Deus mais uma vez envia seu mensageiro para dar seu recado. Desta vez, José, o esposo fiel, é o destinatário, uma vez que a ele Deus confia suas duas preciosidades, a saber, seu filho Jesus e Maria, que se torna a ‘tenda’ que resguarda o menino-Deus. É solicitado que José tome o menino e a mãe e fuja para o Egito, e lá permaneça até ser avisado. Maria e sua família tão cedo fazem a experiência do exílio; o filho do Altíssimo se vê longe de sua terra natal, desprovido de um teto. Maria se mostra forte como quê, tenaz, que não foge aos perigos, aos sofrimentos, e mostra-se mãe amorosa e protetora do fruto de seu ventre.
Outras dores tantas estão relacionadas à “Via Crucis”. Junto à multidão que seguia Cristo, para pedir sua condenação ou para chorar sua dor, estava Maria. Penso que, bem antes de Jesus subir para Jerusalém onde devia morrer, o coração de sua mãe já estava envolto pela penumbra da morte, como costumamos dizer: Coração de mãe não se engana, sente! Maria, cheia de dor, acompanha o sofrimento de seu Filho, dando-lhe apoio, afeto e compaixão. Neste momento, Maria já não tinha mais lágrimas para verter. Seu olhar, ora perto, ora longe, passa uma mensagem de quem sofre junto do filho, que já não tinha mais aparência humana.
Aos pés da cruz, Maria olha para aquele que ela conteve em seu ventre e em seu coração, ser crucificado; permaneceu fiel à missão confiada por Deus até as últimas consequências. Do alto do privilegiado madeiro, Jesus constitui Maria mãe da humanidade.
Peçamos a Maria, mulher perseverante, que nos ensine a sermos perseverantes, a contemplar o Cristo crucificado e que não fiquemos presos à cruz, mas que aprendamos com Maria a contemplar o Cristo glorioso, ressuscitado!
Via A12[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”São Mateus, apóstolo e evangelista” tab_id=”1523555245796-eaafad33-5cc3″][vc_column_text]A Igreja celebra hoje, de forma especial, a vida de São Mateus apóstolo e evangelista, cujo nome antes da conversão era Levi. Morava e trabalhava como coletor de impostos em Cafarnaum, na Palestina. Quando ouviu a Palavra de Jesus: “Segue-me” deixou tudo imediatamente, pondo de lado a vida ligada ao dinheiro e ao poder para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã!
Mateus era um rico coletor de impostos e respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. Encontramos no Evangelho de São Lucas a pessoa de Mateus que prepara e convida o Mestre para a grande festa de despedida em sua casa. Assim, uma numerosa multidão de publicanos e outros tantos condenados aos olhos do povo, sentaram-se à mesa com ele e com Àquele que veio, não para os sãos, mas sim para os doentes; não para os justos, mas para os pecadores. Chamando-os à conversão e à vida nova.
Por isso tocado pela misericórdia Daquele a quem olhou e amou, no silêncio e com discrição, livrou-se do dinheiro fazendo o bem.
É no Evangelho de Mateus que contemplamos mais amplamente trechos referentes ao uso do dinheiro, tais como: “Não ajunteis para vós, tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os destroem.” e ainda:“Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.”
Com Judas, porém, ficou o encargo de “caixa” da pequena comunidade apostólica que Jesus formava com os seus. Mateus deixa todo seu dinheiro para seguir a Jesus, e Judas, ao contrário, trai Jesus por trinta moedas!
Este apóstolo a quem festejamos hoje com toda a Igreja, cujo significado do nome é Dom de Deus, ficou conhecido no Cristianismo nem tanto pela sua obra missionária no Oriente, mas sim pelo Evangelho que guiado pelo carisma extraordinário da inspiração pôde escrever, entre 80-90 na Síria e Palestina, grande parte da vida e ensinamentos de Jesus. Celebramos também seu martírio que acabou fechando com a palma da vitória o testemunho deste apóstolo, santo e evangelista.
São Mateus, rogai por nós!
Via Canção Nova[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Existem 7 Arcanjos, mas só conhecemos 3 deles” tab_id=”1523555327707-35243c16-547a”][vc_column_text]
A respeito dos anjos, São Gregório Magno explica:
“A palavra ‘anjo’ se refere a uma função, não a uma natureza. Na verdade, aqueles santos espíritos da pátria celeste são sempre espíritos, mas nem sempre podem ser chamados de anjos. São anjos somente quando exercem a função de mensageiros (…) E os que transmitem mensagens de maior transcendência chamam-se arcanjos”.
De fato, a palavra “anjo” provém do grego “angelos”, que quer dizer, justamente, “mensageiro”. No termo “arcanjo”, esse prefixo “arc-“ acrescenta o sentido de “maior”, “principal” (assim como “arcebispo” em comparação com “bispo”). Os anjos, em suma, são mensageiros de Deus.
7 arcanjos
Na Bíblia, o livro de Tobias (12,15) nos fala de São Rafael como “um dos sete anjos que estão diante da glória do Senhor e têm acesso à sua presença”.
O livro do Apocalipse (8,2) acrescenta: “Vi os sete anjos que estavam diante de Deus e eles receberam sete trombetas”.
No entanto, a Bíblia nos diz o nome de apenas três dos sete arcanjos: Miguel, Rafael e Gabriel. Alguns textos apócrifos mencionam os outros quatro, mas a Igreja reconhece somente os três nomes que constam na Bíblia.
Gabriel: “a Força de Deus”
O Arcanjo São Gabriel aparece no Antigo Testamento e também nos Evangelhos, quando faz o anúncio a Zacarias de que vai nascer o seu filho São João Batista (cf. Lc 1,11-20) e, principalmente, quando anuncia para a Santíssima Virgem Maria que ela será a Mãe de Jesus (cf. Lc 1,26-38).
Gabriel costuma ser representado na arte cristã com um ramo de açucena. Por ter sido o encarregado da Anunciação a Nossa Senhora a respeito da vinda do Filho de Deus, ele é o padroeiro dos comunicadores e das comunicações.
Seu nome significa “a Força de Deus“.
Rafael: “Deus cura”
O Arcanjo São Rafael é citado no livro de Tobias, a quem Deus o envia para acompanhá-lo durante a viagem em que se casa com Sara.
Por ter instruído Tobias sobre como recuperar a vista do seu pai, São Rafael é invocado na luta contra doenças e pedindo proteção nas viagens.
Seu nome significa “Deus cura”.
Miguel: “Quem é como Deus?”
Segundo a tradição, quando o anjo Lúcifer se rebelou contra Deus e se desterrou para sempre do Céu, tornando-se o diabo, o Arcanjo São Miguel clamou fortemente em defesa do Criador: “Quem é como Deus?”
É justamente desta expressão em hebraico, “Micha-El”, que vem o seu nome. Em português, o nome acabou se transformando em Miguel.
A este arcanjo defensor a tradição sempre recorre pedindo proteção e libertação dos ataques do diabo. Por isso ele costuma ser representado como guerreiro de espada em riste, esmagando com o calcanhar a cabeça do demônio.
Vários santuários mundo afora são dedicados a São Miguel, o arcanjo guerreiro.
Via Aleteia[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja” tab_id=”1553713148064-2f542391-ffc7″][vc_column_text]Em 30 de setembro celebramos a memória do grande “tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras”: São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre frase: “Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”.
Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de ardoroso estudioso em Roma. Estando na “Cidade Eterna”, Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e se esforçava para decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Nessa cidade, ele teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, ele se apresentava como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). No fim da permanência em Roma, ele foi batizado.
Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a ajuda da literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja na época). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria, dedicação sem igual e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.
Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o “Dia da Bíblia” no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.
São Jerônimo, rogai por nós!
Via Canção Nova[/vc_column_text][/vc_tta_section][/vc_tta_tour][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_text_separator title=”OUTUBRO” i_type=”openiconic” i_icon_openiconic=”vc-oi vc-oi-calendar-inv” i_color=”black” add_icon=”true”][vc_tta_tour controls_size=”sm” active_section=”1″][vc_tta_section title=”5 reflexões extraordinárias: Santa Teresinha do Menino Jesus e… o Menino Jesus!” tab_id=”1523555894972-7fde9428-e048″][vc_column_text]Santa Teresa de Lisieux, também conhecida (e amada) como Santa Teresinha do Menino Jesus, é muito admirada na Igreja pela sua impressionante simplicidade e alegria nas pequenas coisas do cotidiano, vividas sempre em união sincera com Deus. A jovem carmelita compartilhou algumas das suas inspirações espirituais no clássico livro “História de uma alma”, que é a sua autobiografia.
Sua espiritualidade manifesta uma intensa devoção ao Menino Jesus, o que não surpreende: afinal, uma alma pura como a de uma criança não poderia deixar de “se entender muito bem” com Deus feito criança por amor a nós.
A seguir, cinco fragmentos do seu magnífico testamento espiritual, que nos testemunham a grandeza de quem se reconhece pequeno e nos inspiram a nos entregar com confiança à imensa misericórdia amorosa de Jesus:
Jesus na Comunhão
“Os dias de minha primeira comunhão ficaram gravados em meu coração como uma lembrança sem nuvens. (…) Lembra, Mãe querida, do precioso livrinho que fizestes para mim três meses antes da minha primeira comunhão? Aquele pequeno livro me ajudou a preparar metódica e rapidamente o meu coração, pois embora eu já o viesse preparando havia muito tempo, era necessário dar-lhe um novo impulso, enchê-lo de flores novas para que Jesus pudesse nele descansar”.
Ser como um “brinquedo de Jesus”
“Faz algum tempo, eu havia me oferecido ao Menino Jesus para ser seu brinquedo. Disse a Ele que não me utilizasse como um daqueles brinquedos caros, que as crianças se contentam em olhar sem se atreverem a tocar neles, mas que me visse como uma bola sem valor, que pode ser jogada ao chão, ou chutada… ou, se desse vontade, ser apertada contra o coração. Em poucas palavras: eu queria divertir o Menino Jesus, agradá-lo, entregar-me aos Seus caprichos de criança”.
A grandeza das pequenas coisas
“Eu sou uma alma muito pequena, que não pode oferecer a Deus mais do que coisas muito pequenas. E mais: com frequência deixo escapar alguns desses pequenos sacrifícios que dão paz à alma. Mas isso não me desanima: resigno-me a ter um pouco menos de paz e procuro ter mais cuidado na próxima vez”.
Arrependimento e confiança na misericórdia
“Imito a conduta de [Maria] Madalena: sua assombrosa, ou melhor, sua amorosa audácia, que cativa o coração de Jesus e seduz o meu. Sim, estou certa de que, embora tivesse consciência de todos os pecados que se podem cometer, ela iria, com o coração cheio de arrependimento, ficar nos braços de Jesus, pois sei como Ele ama o filho pródigo que volta para Ele”.
Diminuir para crescer
“O elevador que me há de levar ao céu são os teus braços, Jesus! Para isso, não preciso crescer: pelo contrário, tenho que continuar sendo pequena, tenho que reduzir de tamanho mais e mais”.
Via Aleteia[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Você conhece a história dos Protomártires do Brasil?” tab_id=”1523555895256-b7d49f38-d82f”][vc_column_text]No Engenho de Cunhaú, principal pólo econômico da Capitania do Rio Grande (atual estado do Rio Grande do Norte), existia uma pequena e fervorosa comunidade composta por 70 pessoas sob os cuidados do Pe. André de Soveral. No dia 15 de julho chegou em Cunhaú Jacó Rabe, trazendo consigo seus liderados, os ferozes tapuias, e, além deles, alguns potiguares com o chefe Jerera e soldados holandeses. Jacó Rabe era conhecido por seus saques e desmandos, feitos com a conivência dos holandeses, deixando um rastro de destruição por onde passava.
Dizendo-se em missão oficial pelo Supremo Conselho Holandês do Recife, convoca a população para ouvir as ordens do Conselho após a missa dominical no dia seguinte. Durante a Santa Missa, após a elevação da hóstia e do cálice, a um sinal de Jacó Rabe, foram fechadas todas as portas da igreja e se deu início à terrível carnificina: os fiéis em oração, tomados de surpresa e completamente indefesos, foram covardemente atacados e mortos pelos flamengos com a ajuda dos tapuias e dos potiguares.
A notícia do massacre de Cunhaú espalhou-se por todo o Rio Grande e capitanias vizinhas, mesmo suspeitando dessa conivência do governo holandês, alguns moradores influentes pediram asilo ao comandante da Fortaleza dos Reis Magos. Assim, foram recebidos como hóspedes o vigário Pe. Ambrósio Francisco Ferro, Antônio Vilela, o Moço, Francisco de Bastos, Diogo Pereira e José do Porto. Os outros moradores, a grande maioria, não podendo ficar no Forte, assumiram a sua própria defesa, construindo uma fortificação na pequena cidade de Potengi, a 25 km de Fortaleza.
Os mártires de ontem e de hoje
Enquanto isso, Jacó Rabe prosseguia com seus crimes. Após passar por várias localidades do Rio Grande e da Paraíba, Rabe foi então à Potengi, e encontrou heroica resistência armada dos fortificados. Como sabiam que ele mandara matar os inocentes de Cunhaú, resistiram o mais que puderam, por 16 dias, até que chegaram duas peças de artilharia vindas da Fortaleza dos Reis Magos. Não tinham como enfrentá-las. Depuseram as armas e entregaram-se nas mãos de Deus.
Cinco reféns foram levados à Fortaleza: Estêvão Machado de Miranda, Francisco Mendes Pereira, Vicente de Souza Pereira, João da Silveira e Simão Correia. Desse modo, os moradores do Rio Grande ficaram em dois grupos: 12 na Fortaleza e o restante sob custódia em Potengi.
Dia 2 de outubro chegaram ordens de Recife mandando matar todos os moradores, o que foi feito no dia seguinte, 3 de outubro. Os holandeses decidiram eliminar primeiro os 12 da Fortaleza, por serem pessoas influentes, servindo de exemplo: o vigário, um escabino, um rico proprietário.
Foram embarcados e levados rio acima para o porto de Uruaçu. Lá os esperava o chefe indígena potiguar Antônio Paraopaba e um pelotão armado de duzentos índios seus comandados. Repetiram-se então as piores atrocidades e barbáries, que os próprios cronistas da época sentiam pejo em contá-las, porque atentavam às leis da moral e modéstia.
Um deles, Mateus Moreira, estando ainda vivo, foi-lhe arrancado o coração das costas, mas ele ainda teve forças para proclamar a sua fé na Eucaristia, dizendo: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento”.
A 5 de março de 2000, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa João Paulo II beatificou os 30 protomártires brasileiros, sendo 2 sacerdotes e 28 leigos beatificados. Em 15 de outubro de 2017, o Papa Francisco canonizou Padre André de Soveral, Padre Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e outros 27 companheiros.
Via Cleofás[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”São Francisco de Assis, o santo que desposou a pobreza” tab_id=”1523555895470-9c3f8e52-606b”][vc_column_text]Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”.
Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.
Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho.
Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224.
Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.
São Francisco de Assis, rogai por nós!
Via Canção Nova[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Nossa Senhora do Rosário” tab_id=”1526309603203-1676ec56-ceff”][vc_column_text]Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.
A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.
A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.
Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: “Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério”.
Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas – por isso Rosário – é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.
Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!
Via Canção Nova[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Nossa Senhora da Conceição Aparecida – Padroeira do Brasil” tab_id=”1526309804711-5bdf91bd-09e3″][vc_column_text]A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.
Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.
A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.
O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.
Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.
Neste ano de 2017, a Igreja comemora os 300 anos em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por três pescadores nas águas do Rio Paraíba do Sul no ano 1717.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
Via Canção Nova[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”10 conselhos de Santa Teresa de Jesus para sermos santos em nosso dia-a-dia” tab_id=”1555958802950-184a3736-d2ad”][vc_column_text]Santa Teresa de Jesus, também chamada de Santa Teresa de Ávila, é uma das mais influentes místicas de toda a história da Igreja. É dela um dos mais inspiradores textos que já publicamos sobre a devoção ao grande São José, no qual ela testemunha: “Não me lembro de ter jamais lhe rogado uma graça sem a ter imediatamente obtido”.
Desta vez, apresentamos dez conselhos contidos em seus textos sobre como podemos chegar à santidade dos filhos de Deus, uma meta real e possível, para a qual o próprio Deus nos chama e nos prepara com sua Graça:
1 – Dirige a Deus cada um dos teus atos; oferece-os a Ele e pede-Lhe que tudo seja para Sua honra e glória.
2 – Oferece-te a Deus … muitas vezes por dia, e que seja com grande fervor e desejo de Deus.
3 – Em todas as coisas, observa a providência de Deus e Sua sabedoria; em tudo, dedica a Ele o teu louvor.
4 – Em tempos de tristeza e de inquietação, não abandones nem as obras de oração, nem a penitência a que estás habituado. Antes, intensifica-as e verás com que prontidão o Senhor te sustentará.
5 – Nunca fales mal de quem quer que seja, nem jamais escutes, a não ser que se trate de ti mesmo – e, no dia em que chegares a alegrar-te com isso, muito terás progredido.
6 – Não digas nunca, de ti mesmo, algo que mereça admiração, quer se trate de conhecimento, de virtude, de condição de berço, a menos que seja para prestar serviço – e, nesse caso, que seja feito com humildade e considerando que tais dons vêm das mãos de Deus.
7 – Não vejas em ti senão o servo de todos, e em todos contempla Cristo, nosso Senhor; assim O respeitarás e O venerarás.
8 – No tocante às coisas que não te dizem respeito, não te mostres curioso, nem de perto, nem de longe, nem mediante comentários, nem mediante perguntas.
9 – Mostra a tua devoção interior só em caso de necessidade urgente. Lembra-te do que diziam São Francisco e São Bernardo: “Meu segredo pertence a mim”.
10 – Cumpre todas as coisas como se nosso Rei estivesse visível; agindo assim, muito ganhará a tua alma.
Por Aleteia[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”São Lucas: evangelista de Maria e da infância de Jesus e padroeiro dos médicos” tab_id=”1555958985156-1b51598c-0050″][vc_column_text]
A Igreja celebra em 18 de outubro o evangelista São Lucas, autor do terceiro Evangelho e dos Atos dos Apóstolos. Dentre os 4 evangelistas, é ele quem mais dá destaque à infância de Jesus e à Santíssima Virgem Maria.
Ao contrário de São Mateus e São João, por exemplo, São Lucas não conheceu Jesus pessoalmente: ele começou a abraçar a fé cristã por volta do ano 40, quando Jesus já tinha sofrido a Paixão, ressuscitado e ascendido aos céus. No entanto, conheceu São Paulo, de quem foi discípulo direto, e é possível que tenha conhecido também Nossa Senhora. Ele é, de fato, o evangelista que mais dedica espaço em seu relato aos mistérios que envolvem diretamente a pessoa de Maria: a Anunciação do Arcanjo Gabriel, a Visitação à prima Santa Isabel e o Nascimento de Nosso Senhor em Belém.
São Lucas é ainda o único dos 4 evangelistas que não nasceu em Israel – aliás, no seu relato evangélico, ele se dirige prioritariamente aos cristãos de fora da Terra Santa, em especial aos gregos, como propagador da mensagem do Cristo. Já no prólogo do seu Evangelho, ele afirma que o escreveu para que os seguidores de Jesus conhecessem melhor a Sua revelação e os Seus ensinamentos, enfatizando com particular esmero a misericórdia de Deus e o Seu perdão aos pecadores que se convertem de coração.
Culto, versado em literatura e formado em medicina, São Lucas veio a se tornar padroeiro de todos os médicos, bem como dos solteiros e dos artistas da pintura e da escultura, entre outros trabalhadores, porque, segundo a tradição, ele retratou a imagem de Nossa Senhora não apenas ao falar dela em seu texto evangélico, mas também ao pintar o seu retrato.
Seus símbolos na arte cristã são o livro e o touro, às vezes representado alado, porque ele começa o seu Evangelho descrevendo o sacrifício do sacerdote Zacarias no templo em que eram imolados bois nos rituais judaicos.
A tradição conta que São Lucas teria morrido mártir dependurado em uma árvore na Acaia.
Via Aleteia[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”6 curiosidades sobre a vida de São Frei Galvão que talvez não conheça” tab_id=”1555959711677-8b686373-b8d2″][vc_column_text]“Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós”, escreveu Santo Antônio de Sant’Anna Galvão em um papel que foi enrolado como pílula e ingerido por uma mulher que estava com complicações no parto e, logo após, deu à luz o bebê normalmente.
Este é o pequeno resumo de como começou a tradição das pílulas de São Frei Galvão – santo que é celebrado neste dia 25 de outubro –, e que ainda hoje são produzidas pelas Irmãs Concepcionistas e entregues a pessoas que têm fé na intercessão deste santo.
Mas esta não é a única história que demonstra como este santo foi cumulado por dons de Deus. A seguir, apresentamos outros dons que foram colocados a serviço da misericórdia divina, conforme assinala o site oficial do santo brasileiro:
1. Bilocação:
Conta-se que por volta de 1810, Manuel Portes, um capataz de temperamento instável que vinha de uma expedição de Cuiabá, castigou o caboclo Apolinário por indisciplina, às margens do rio Tietê, no distrito de Potunduva. Quando viu que o capataz estava distraído, o caboclo agiu por vingança, atacou-o pelas costas com um facão e fugiu.
Desesperado, sentindo que estava para morrer, Manuel Portes gritou: “Meu Deus, eu morro sem confissão! Senhor Santo Antônio, pedi por mim! Dai-me confessor! Vinde, Frei Galvão, assistir-me!”.
Alguém então notou que um frade se aproximava. Todos identificaram que era Frei Galvão, que se aproximou, abaixou-se, colocou a cabeça do moribundo em seu colo e falou-lhe em voz baixa, encostando-lhe depois o ouvido aos lábios. Após abençoar Manuel, levantou-se e foi embora.
Naquele instante, porém, de acordo com os relatos, Frei Galvão estava fazendo uma pregação em São Paulo. Ele teria interrompido suas palavras por um momento e pedido uma Ave Maria por um moribundo. Ao fim da oração, prosseguiu com sua pregação.
Outro caso relata que uma gestante em uma fazenda distante de São Paulo estava gravemente enferma e clamava por Frei Galvão. Seu marido foi ao Mosteiro da Luz, mas foi informado que o frade tinha viajado ao Rio de Janeiro.
Ao retornar para casa, encontrou sua esposa fora de perigo e profundamente grata a Frei Galvão por ter atendido sua confissão durante a noite e abençoado um copo de água, que ela bebeu e logo após ficou bem.
O homem, então, foi para o Rio de Janeiro para agradecer ao frade, onde foi informado pelo Guardião do Convento: “Frei Galvão não arredou pé daqui”. Interrogado a respeito, Frei Galvão respondeu: “Como se deu, não sei; mas a verdade é que naquela noite lá estive”.
2. Telepatia:
Certa vez, indicam os relatos históricos, Frei Galvão era conduzido em uma cadeira coberta, por uma cidade. Uma senhora viu a cadeirinha de sua janela de rótulas. Sucumbida pelas amarguras da vida, a mulher pensou: “Ah, se Frei Galvão se lembrasse de mim, se ao menos me desse sua bênção”.
No mesmo instante, o frade levantou as cortinas da cadeirinha, debruçou-se em direção àquela janela e abençoou a senhora.
Os que presenciaram o fato disseram que não tinha como o franciscano ver aquela mulher, pois estava sendo conduzido pelo lado oposto da rua.
3. Premonição:
Como de costume, geralmente Frei Galvão reunia grandes multidões em suas pregações, sendo preciso pregar ao ar livre, pois os templos não comportavam todos. Foi o que aconteceu certa vez em Guaratinguetá. Mas, quando deu início ao sermão, começou a se formar uma grande tempestade. A chuva desabou e, quando os fiéis viram que chegaria ao largo onde estavam, quiseram sair. O frade, porém, pediu que ficassem, pois nada sofreriam. De fato, a chuva não caiu sobre aquele local.
4. Clarividência:
De acordo com testemunhos, certa vez levaram uma menina à presença de Frei Galvão. Ao conversarem, ele perguntou à pequena sobre o que desejava ser. Ela respondeu que queria ser religiosa. O franciscano a abençoou e profeticamente lhe confirmou a vocação. Mais tarde, aos19 anos, a jovem ingressou em um convento.
5. Levitação:
Dentre os relatos que apontam o dom da levitação, um deles é o de uma senhora que, ao caminhar pela rua, observou que o frade estava se aproximando todo recolhido. Ao se cruzarem, ela exclamou: “Senhor Padre, vossemecê anda sem pisar no chão?”. Frei Galvão sorriu, saudou e seguiu adiante.
6. Telepercepção:
Era tradição antigamente que, quando os sinos badalavam fora dos horários de reza, era porque algo havia acontecido. Então, a comunidade se reunia. Foi o que aconteceu certo dia, quando os sinos do Mosteiro começaram a tocar. A população logo se agrupou, atendendo a convocação.
Já idoso, Frei Galvão anunciou: “Rebentou em Portugal uma revolução” (talvez a de 1820). Em seguida, relatou detalhes como se estivesse vendo tudo pessoalmente. Semanas mais tarde, chegaram notícias confirmando as visões do franciscano.
Via Aleteia[/vc_column_text][/vc_tta_section][/vc_tta_tour][/vc_column][/vc_row]
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