Descobrir se você tem vocação religiosa começa por entendê-la. Dedicar sua vida a Deus, seguir Jesus Cristo e fazer votos de pobreza, castidade e obediência não é um processo que acontece do dia para a noite.
Muitos pensam que a vocação religiosa é sinônimo de abandono, mas na realidade é escolher uma vida de plenitude, que leva à sensação de se sentir completo. Poder apresentar Jesus em tudo que se faz é tornar o mundo melhor.
A caminhada da vocação religiosa, então, termina na consagração. Uma vez que os conhecimentos espiritual e formal são adquiridos, via uma Ordem Religiosa, como os Carmelitas, o indivíduo oficialmente se inicia na vida religiosa.
Um grande indício daqueles que têm vocação religiosa é simplesmente o questionamento “tenho vocação para a vida religiosa?”. Aqueles que refletem sobre a possibilidade de seguir uma vida inteiramente dedicada a Deus geralmente têm as outras características para a consagração.
Abaixo, veja cinco pontos que vão ajudar a entender se você tem vocação religiosa.
“Bem-aventurados os puros de coração porque eles verão a Deus” (Mateus, 5:8).
Se conversas e leituras sobre castidade e pureza despertam no seu coração um desejo de experimentar esta vida, você está no caminho para a vocação religiosa. Almejar ser como Nossa Mãe Maria e buscar aproximar-se de Deus com um coração puro são essenciais para a consagração.
Os pecados dos homens para com Deus resultam no nosso sacrifício: para que sejamos mais parecidos com Jesus e para que possamos reparar as ofensas ao Sagrado Coração.
Se você está disposto a ter uma vida de renúncia e sacrifício, se entende que o maior amor é o de Jesus, que morreu para redimir a todos nós, e quer viver todos os dias buscando ser como Ele, a vocação religiosa está no seu caminho.
Ter consciência da fugacidade da vida material, da vaidade dos seres humanos, e não estar satisfeito com a vida terrena é outro sinal do caminho da consagração.
Deus nos mostra que a vida é um sopro — e que os verdadeiros e mais importantes valores são eternos. Marcos pergunta a Jesus: “Quando Jesus ia saindo, um homem correu em sua direção e se pôs de joelhos diante dele e lhe perguntou: “Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Marcos, 10:17)
Esta insatisfação com as coisas do mundo somada ao desejo pela vida eterna, com Deus, é outro importante fator para aqueles que seguem a vocação religiosa.
Se você tem o desejo incontrolável de se sentir mais perto de Deus, rezar, conversar com ele; a conexão inexplicável que só se sente em profunda intimidade com Ele, em oração, você seguramente tem vocação religiosa.
Estes momentos em quietude e solitude em que abrimos nossos corações e Deus toca nossos sentimentos mais íntimos são a base da vida cristã; tê-los como hábito é um dos pilares da vocação religiosa.
Querer ser missionário, levar a palavra de Deus a quem não o conhece, buscar tocar corações e transformar vidas é essencial àqueles que desejam a consagração.
Se você entende que isto é além de um chamado, mas uma obrigação sua, se sente inquieto diante dos problemas dos outros e entende que a palavra de Deus pode transformar suas vidas, a vida religiosa pode ser para você.
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