[vc_row][vc_column][vc_text_separator title=”ABRIL” i_type=”openiconic” i_icon_openiconic=”vc-oi vc-oi-calendar-inv” i_color=”black” add_icon=”true”][vc_tta_tour controls_size=”sm” active_section=”1″][vc_tta_section title=”São Francisco de Paula” tab_id=”1523555894972-7fde9428-e048″][vc_column_text]São Francisco de Paula nasceu na região da Calábria, Itália, numa cidade chamada Paula. Seus pais se chamavam Viena de Fuscaldo e Giácomo Daléssio. O casal tinha muita devoção a São Francisco de Assis. Por isso, os dois sempre pediam a seu santo de devoção a graça de terem um filho. O casal foi atendido em suas orações. Assim, no dia 27 de março de 1416 o filho deles nasceu e recebeu o nome de Francisco, em homenagem ao santo de Assis.
O chamado de Deus
Aos 12 anos, o pequeno Francisco foi levado para o Convento de São Marcos. O menino permaneceu lá durante 1 ano, mas não se sentiu tocado pelo tipo de vida que levavam lá. Assim, voltou para sua cidade. Depois disso, Francisco e seus pais fizeram uma bela viagem visitando lugares santos da Itália. Nessa viagem, o jovem São Francisco de Paula ficou tocado pela graça.
Ao visitar o Monte Cassino (Mosteiro fundado por São Bento), o jovem conheceu a história do patriarca São Bento e se sentiu chamado para a vida de eremita. Assim, ele pediu a seus pais que o deixassem viver isolado, numa vida de rigores, oração e penitência. Sofrendo por um lado e alegrando-se por outro, os pais de São Francisco de Paula permitiram.
O jovem e fundador São Francisco de Paula
O jovem São Francisco de Paula passou a morar isolado numa gruta no deserto. Fazia grandes sacrifícios, orações e jejuns, aos quais ele chamava de quaresmas. Num desses momentos de profunda oração, o próprio Arcanjo São Miguel lhe fez uma visita, entregando a Francisco uma espécie de ostensório, no qual se via escrita a palavra Caridade.
Francisco uniu esta palavra a dois outros lemas que tinha adotado em sua vida: humildade e penitência. Daí em diante, começou a pensar na fundação de uma ordem religiosa. A inspiração foi tomando corpo em seu coração e ele decidiu pedir autorização ao Papa. O Papa concedeu. Assim, tendo somente 19 anos, São Francisco de Paula começou a fundação da ordem que ele chamou de Ordem dos Mínimos.
E este nome tinha um alcance muito claro em toda a filosofia de vida da nova ordem. Para poderem entrar na Ordem dos Mínimos, seria preciso tornar-se pequeno, o menor entre todos, o último, atendendo ao que disse Jesus: os últimos serão os primeiros. O nome, aliás, foi sugerido pelo Papa Alexandre VI, em 1435.
Construção do mosteiro na cidade de Paula
O Jovem São Francisco de Paula começou, então, a construir um mosteiro numa colina que ficava não muito distante de sua cidade natal, Paula. Nesse tempo, Deus lhe tinha dado o dom dos milagres. Por isso, sua fama crescia. Os habitantes de Paula vinham ajudá-lo em todas as necessidades da construção.
Depois disso, a Ordem dos Mínimos cresceu. São Francisco de Paula fundou mosteiros em vários outros lugares como na Cicília, na França e na Calábria. Como o movimento que ele iniciou crescia, ele fundou também um mosteiro para mulheres que seguiam as regras da Ordem dos Mínimos.
Milagres de São Francisco de Paula
Vários milagres são relatados na história de São Francisco de Paula. O mais extraordinário é a ressurreição de um sobrinho seu chamado Nicolas. Ele tinha o dom da cura. Por isso, o povo o procurava incessantemente em suas enfermidades. Inúmeras curas são relatadas pela intercessão de São Francisco de Paula. E as curas, através de sua intercessão, continuaram após sua morte. Além disso, ele tinha também o dom de profetizar e o dom da Palavra, que arrebatava a todos em suas pregações.
O santo analfabeto
Por incrível que pareça, São Francisco de Paula era analfabeto. Mesmo assim, rezava e pregava para todos, e todos corriam até ele para ouvi-lo, por causa do dom da Palavra e da grande sabedoria que Deus lhe dera.
Morte de São Francisco de Paula
São Francisco de Paula teve uma vida longa. Ao final de sua vida, percebendo que sua morte era iminente, ele reuniu os monges que estavam no mosteiro de Plessis, na França, e deu a eles as últimas instruções. Depois, pediu que rezassem juntos. São Francisco de Paula faleceu aos 91 anos. Era a sexta feira santa do ano 1507.
Devoção a São Francisco de Paula
São Francisco de Paula foi canonizado pelo Papa Leão X no ano 1519. Em 1943 São Francisco de Paula foi declarado padroeiro dos marinheiros e dos casais que querem engravidar, pelo fato de ele mesmo ter sido concebido depois de muita oração de seus pais.
Oração a São Francisco de Paula
Ó São Francisco de Paula que vos distinguistes na igreja pelo grande espírito de penitência, e em vida convertestes tantos pecadores com vossa palavra, socorrestes tantos necessitados com os vossos prodígios, alcançai-nos também a versão aos vícios e verdadeira contrição dos nossos pecados. Vós que fizestes tudo por caridade, pela caridade reconciliastes tantos homens fazendo-os abandonar o ódio e a inimizade, concedei a paz a cada um de nós, às nossas famílias e ao mundo inteiro, e fazei que também nós, seguindo o vosso exemplo, nos amemos uns aos outros como irmãos, e amemos a Deus sobre todas as coisas. Amém.
São Francisco de Paula, rogai por nós.
Via Cruz Terra Santa[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Como viver a Semana Santa?” tab_id=”1523555895256-b7d49f38-d82f”][vc_column_text]Iniciamos, no Domingo de Ramos, mais uma Semana Santa com a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém. Aí começa uma nova fase na história do povo de Israel, quando todos se voltam para a cena da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
A Semana Santa deve ser um tempo de recolhimento, interiorização e abertura do coração e da mente para o Deus da vida. Significa fazer uma parada para reflexão e reconstrução da espiritualidade, essencial para o equilíbrio emocional e a segurança no caminho natural da história de vida com mais objetividade e firmeza.
As dificuldades encontradas não são fracasso nem caminho sem saída; elas nos levam a firmar a esperança na luta por uma vida sem obstáculos intransponíveis. Foi o que aconteceu com Cristo, no trajeto da Paixão, culminando com Sua morte na cruz. Em todo o caminho, Ele passou por diversos atos de humilhação.
A estrada da cruz foi uma perfeita revelação da identidade de Jesus. Ele teve de enfrentar os atos de infidelidade e rebeldia do povo que estava sendo infiel ao projeto de Deus, inclusive sendo crucificado entre malfeitores. Jesus partilha da mesma sorte e dos mesmos sofrimentos dos assassinos e ladrões de sua época.
Associar ao sofrimento de Cristo
Na Semana Santa, devemos associar ao sofrimento de Cristo o mesmo que acontece com tantas famílias e pessoas violentadas em nosso tempo. Podemos dizer da violência armada, dos trágicos acidentes de trânsito, das doenças que causam morte, do surto da dengue, dos vícios que ceifam muita gente etc.
Jesus foi açoitado, esbofeteado, teve a barba arrancada, foi insultado e cuspido. O detalhe principal é que nenhum sofrimento O fez desistir de Sua missão nem ter atitude de vingança. Ele deixou claro que o perdão é mais forte que a vingança.
Devemos aprender com Ele e olhar a vida de forma positiva, sabendo que seu destino é projetado para a eternidade em Deus.
Por Dom Paulo M. Peixoto – Arcebispo de Uberaba (MG), via Canção Nova[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Páscoa, festa da Ressurreição de Cristo” tab_id=”1523555895470-9c3f8e52-606b”][vc_column_text]“Com a sua morte destruiu a morte e com sua Ressurreição deu-nos a vida.”
A Páscoa já era celebrada solenemente pelo povo judeu desde Moisés, para comemorar a passagem do Mar Vermelho, onde sucumbiram as forças do Faraó que perseguia o povo de Deus. Foi a passagem da escravidão do Egito para a liberdade da Terra Prometida por Deus a Abraão. Por isso os judeus a celebravam, e ainda celebram solenemente.
Cristo celebrava a Páscoa como bom judeu, fiel às Sagradas Escrituras, e celebrou-a juntamente com os seus Apóstolos na Última Ceia, onde nos deixou o memorial da sua Paixão: a Eucaristia.
A Páscoa cristã, que tem as sua imagem na dos judeus, é a celebração da Ressurreição de Cristo, a vitória da Vida sobre a morte, o triunfo da graça sobre o pecado, da luz sobre as trevas. Cristo desceu à mansão da morte para destruir a morte. “Com a sua morte destruiu a morte e com sua Ressurreição deu-nos a vida.”
Esta é a alegria e a esperança cristã. O verdadeiro cristão jamais se dá por vencido porque sabe que já é vitorioso Naquele que venceu a morte.
Cada criança ao ser batizada participa desta Morte e da mesma Ressurreição de Cristo; é regenerada; e vive uma vida nova na liberdade dos filhos de Deus.
Jesus, sendo Deus e Homem ao mesmo tempo, trazendo em si de modo harmonioso as duas naturezas, pôde morrer como homem e oferecer á Justiça divina, como Deus, um sacrifício de valor Infinito, e assim pôde conquistar para todos os homens de todos os lugares e de todos os tempos, o resgate do pecado e da morte.
Após a Ressurreição Jesus instituiu no mesmo domingo desta, o Sacramento do perdão, a Confissão; na verdade Ele estava ansioso para distribuir aos homens o perdão que Ele haveria de conquistar com sua morte e Ressurreição; por isso no mesmo dia em que ressurgiu dos mortos Ele enviou os seus Apóstolos a perdoar aos pecados em seu Nome. “Aqueles a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados serão perdoados” (João 20,22).
Cristo ressuscitou e vive entre nós; isto é um fato histórico que os Evangelhos narram. São Paulo afirma na Carta aos Coríntios que “Ele apareceu para mais de quinhentos, dos quais muitos ainda são vivos”.
A verdade da Ressurreição de Cristo é que explica a força dos Apóstolos a saírem pelo mundo pregando Jesus vivo e presente entre eles. Nesta certeza eles enfrentaram o império romano e o tornaram cristão. Nesta certeza eles enfrentaram os dentes dos leões sob Nero, Dioclesiano, Vespasiano, Domiciano e outros imperadores que os massacraram. Foi na força da Ressurreição de Jesus que a Igreja sempre venceu todos os seus inimigos: as heresias, o comunismo, o nazismo, o ateísmo, o racionalismo, as perseguições terríveis da Revolução Francesa e as do século XX na Espanha e no México.
Acreditar que a Igreja chegou até nós com 2000 anos de vitórias, sem acreditar na Ressurreição de Cristo, seria acreditar num milagre maior do que a própria Ressurreição.
Cristo Ressuscitou e vive entre nós. Ele disse aos Apóstolos antes da Ascensão ao Céu: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.
Coragem meu irmão, Jesus venceu a morte, venceu a dor, venceu o pecado… não tenha medo, porque Ele caminha conosco.
Feliz Páscoa!
Por Prof. Felipe Aquino, via Editora Cléofas[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Por que São Jorge é retratado derrotando um dragão?” tab_id=”1526309603203-1676ec56-ceff”][vc_column_text]Neste dia 23 de abril, a Igreja Católica faz memória de São Jorge, um soldado que morreu como mártir durante as perseguições do Império Romano aos primeiros cristãos.
Embora sua principal glória esteja nesse fato histórico praticamente inconteste, o episódio mais conhecido de sua biografia é a vitória que ele alcançou sobre um “dragão” — e sobre a qual o mais completo registro que temos é o que vai abaixo transcrito.
Por trás desta história fantástica, encontra-se, como deve ser, uma lição espiritual. São Jorge libertou o povo de um “dragão” não simplesmente para livrá-lo da agonia e da morte físicas, senão para conduzi-lo à verdadeira fé. Por causa de sua vitória — diz a tradicional história contida na Legenda Áurea —, “20 mil homens foram batizados, sem contar mulheres e crianças”.
Por isso, ao invocarmos a proteção deste santo mártir, devemos fazê-lo da maneira correta, desprezando superstições que nada têm a ver com a doutrina católica e pedindo, além disso, o único bem que verdadeiramente importa: nossa salvação eterna.
Agora, se São Jorge derrotou mesmo um animal grande e aterrorizante, como um “dragão”, não é possível dizer com segurança. A origem da história a seguir é obscura e é praticamente impossível comprovar-lhe a veracidade. De qualquer modo, a Enciclopédia Católica garante: não há motivos para duvidar da existência deste santo, tão cheio de devotos desde os primeiros séculos da Igreja; sejam quais forem as batalhas que travou em vida, bem-aventurado Jorge é um desses tantos santos antigos “cujos nomes são reverenciados com justiça pelos homens, mas cujas ações só por Deus são conhecidas”.
Jorge, soldado nascido na Capadócia, foi certa vez a Silena, cidade da província da Líbia. Ali perto havia um lago, grande como um mar, no qual se escondia um pestífero e enorme dragão, que muitas vezes afugentou o povo armado que tentara atacá-lo.
Para acalmá-lo e impedir que se aproximasse das muralhas da cidade, incapazes de afugentar seu hálito empesteado, que matava muita gente, os habitantes davam-lhe todos os dias duas ovelhas. Quando começou a não haver ovelhas em quantidade suficiente, o conselho municipal decidiu que se daria uma ovelha e um humano, sorteando-se para tanto rapazes e moças, sem excetuar ninguém. Depois de algum tempo também faltou gente, e o sorteio designou a filha única do rei para ser entregue ao dragão.
Contristado, o rei propôs: “Tomai todo meu ouro e prata, a metade de meu reino, mas não deixeis minha filha morrer assim.” Furioso, o povo respondeu: “Foste tu, ó rei, quem promulgaste este edito, e agora que todos os nossos filhos estão mortos, queres salvar a tua filha? Se não fizeres com tua filha o que ordenaste para os outros, queimaremos a ti e a tua casa.”
Ao ouvir essas palavras, o rei pôs-se a chorar a própria filha, dizendo: “Ai, infeliz de mim! Ó minha meiga filha, o que posso fazer por ti? O que te posso dizer? Nunca poderei ver-te casada?” E, voltando-se para o povo, disse: “Eu vos imploro, dai-me ao menos oito dias para chorar minha filha.”
O povo aceitou, mas ao cabo de oito dias dirigiu-se, furioso, ao rei: “Preferes perder teu povo que tua filha? Estamos todos morrendo por causa do sopro do dragão.” Então o rei, vendo que não podia livrar a filha, fez com que ela vestisse trajes reais e beijou-a entre lágrimas, dizendo: “Ai, infeliz de mim! Minha doce filha, de teu ventre eu esperava netos de estirpe real, e agora estás prestes a ser devorada pelo dragão.” Ele a beijou e a deixou partir, dizendo: “Ó minha filha, queria antes ter morrido do que perder-te assim!” Ela então se jogou aos pés de seu pai para pedir a bênção, e depois de abençoada em lágrimas dirigiu-se para o lago.
O bem-aventurado Jorge passava casualmente por lá e, vendo-a chorar, perguntou-lhe a razão. Ela respondeu: “Meu bom rapaz, monta depressa em teu cavalo e foge, se não quiseres morrer como eu.” Jorge replicou: “Não tenhas medo, minha filha, e dize-me o que toda aquela gente procura ver.”
Ela respondeu: “Vejo que és um bom rapaz, de coração generoso, mas queres morrer comigo? Foge! Depressa!” Jorge então disse: “Não irei embora antes que me contes o que está acontecendo.” Depois que a moça explicou tudo, Jorge disse: “Não temas nada, minha filha, porque em nome de Cristo vou ajudar-te.” Ela replicou: “És um bom cavaleiro, mas salva-te imediatamente, não pereças comigo! Basta que eu morra sozinha, porque tu não me poderias livrar e pereceríamos juntos.”
Enquanto conversavam, o dragão pôs a cabeça para fora do lago e foi se aproximando. Toda trêmula, a moça falou: “Foge, meu bom senhor, foge depressa.” Jorge montou imediatamente em seu cavalo, protegeu-se com o sinal da cruz e com audácia atacou o dragão que avançava em sua direção. Brandindo a lança com vigor, recomendou-se a Deus, atingiu o monstro com força, jogando-o ao chão, e disse à moça: “Coloca sem medo teu cinto no pescoço do dragão, minha filha.” Ela assim o fez, e o dragão seguiu-a como um cãozinho muito manso.
Quando ela chegou à cidade, à sua vista todo o povo pôs-se a fugir gritando: “Ai de nós, logo todos vamos morrer!” Mas o beato Jorge disse-lhes: “Nada temais! O Senhor me enviou para que eu vos libertasse das desgraças causadas por esse dragão. Crede em Cristo e recebei o Batismo, que eu matarei o dragão.”
Então o rei e todo o povo foram batizados, e o bem-aventurado Jorge desembainhou a espada e matou o dragão, ordenando depois que o levassem para fora da cidade. Quatro pares de bois arrastaram-no para campo aberto.
Neste dia, 20 mil homens foram batizados, sem contar mulheres e crianças.
Referências
Transcrito e adaptado de: Jacopo de Varazze, Legenda áurea: vidas de santos. Trad. de Hilário Franco Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, pp. 366-367.
Via Padre Paulo Ricardo[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”7 curiosidades sobre o jovem evangelista São Marcos” tab_id=”1526309804711-5bdf91bd-09e3″][vc_column_text]São Marcos, um jovem cristão que assumiu seu chamado missionário e fez a diferença por onde passou e até hoje faz por meio de seus escritos que nos aproximam do Cristo. Separamos sete curiosidades para você conhecer um pouquinho mais deste jovem santo. E que São Marcos interceda para que nós, jovens, tenhamos a coragem de assumir nossa vocação e testemunhar nosso encontro com Jesus!
1- Fazia parte de uma das primeiras famílias cristãs
Ao contrário do que muitos pensam, São Marcos não foi discípulo de Jesus, mas o conheceu muito bem. Judeu, era filho de Maria de Jerusalém, e sobrinho de São Barnabé, aquele que foi companheiro de São Paulo em algumas viagens missionárias (Atos 12,25).
2- Foi batizado por São Pedro
Quando Jesus morreu e ressuscitou, Marcos ainda era muito jovem. Portanto, segundo a tradição, ele foi batizado por São Pedro, que era um grande frequentador de sua casa e amigo de sua família.
3- Sua casa recebeu importantes celebrações com Jesus
A casa de São Marcos era sempre aberta para receber as festas e reuniões de Jesus e seus discípulos. Segundo a tradição, a família deveria ser rica, já que conta-se também que a última Ceia e Pentecostes (onde se reuniram cerca de 120 pessoas) foram celebradas lá, e outros eventos depois (cf. Atos 12,12).
4- Foi o primeiro a escrever o Evangelho
Apesar de não ser um dos 12, vê-se que Marcos, desde jovem, pode presenciar momentos importantes e particulares da vida de Jesus e seus discípulos. Segundo historiadores, seu Evangelho é o mais antigo, e foi escrito por volta do ano 60 d.C., quando acompanhou Pedro em uma viagem a Roma.
5- Foi martirizado no dia da Páscoa
Depois das mortes de Pedro e Paulo, Marcos saiu em missão para pregar o Evangelho, passou pela Ásia Menor, no Egito e, de maneira especial, em Alexandria, onde fundou igrejas que muito prosperaram. Foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava a Missa.
6- É representado com um leão
Em suas imagens normalmente é representado com um leão aos seus pés. A representação vem de seu Evangelho, que inicia com a passagem de São João Batista, “uma voz que clama no deserto” (Marcos 1,3). No deserto, era comum ouvir fortes rugidos dos leões, daí então a relação.
7- É padroeiro de Veneza
Depois de seu martírio, mercadores italianos levaram seus restos mortais para Veneza, na Itália. Por conta disso, o santo é padroeiro da cidade, que possui uma catedral dedicada a ele, onde até hoje permanecem seus restos mortais.
Via A12[/vc_column_text][/vc_tta_section][/vc_tta_tour][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_text_separator title=”MAIO” i_type=”openiconic” i_icon_openiconic=”vc-oi vc-oi-calendar-inv” i_color=”black” add_icon=”true”][vc_tta_tour controls_size=”sm” active_section=”1″][vc_tta_section title=”São José Operário, protetor e modelo de todos os trabalhadores” tab_id=”1523555004877-b9815441-4753″][vc_column_text]A Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.
O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.”
São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: “Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa… O Senhor é Cristo” (Col 3,23-24).
São José Operário, rogai por nós!
Via Canção Nova[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”São Filipe e São Tiago, discípulos e apóstolos de Jesus Cristo” tab_id=”1523555004834-c90632e8-6bd3″][vc_column_text]Filipe nasceu em Betsaida, e o Evangelho de São João é que nos apresenta dados a respeito de seu santo testemunho. Jesus passou, chamou-o e ele disse ‘sim’ com a vida.
Ele foi ‘canal’ para que São Bartolomeu também se tornasse discípulo de Cristo. Durante o acontecimento da multiplicação dos pães, Filipe também participou deste milagre (foi para Filipe que Jesus perguntou como se faria para alimentar aquela multidão).
Na Santa Ceia, o apóstolo Filipe é quem pede a Jesus: ‘Mostra-nos o Pai e isso nos basta’ (Jo 14,8). Filipe estava em Pentecostes com a Virgem Maria e os outros apóstolos. São Clemente de Alexandria nos diz que ele foi crucificado. Que honra para os apóstolos morrerem como o seu Senhor!
São Tiago também foi martirizado, por volta do ano 62. Ele que nasceu em Caná, filho de Alfeu, familiar de Nosso Senhor Jesus Cristo. E foi um dos doze apóstolos. Nos Atos dos Apóstolos encontramos ele como o primeiro bispo de Jerusalém. Tiago recebeu mais de uma visita de São Paulo e foi reconhecido como uma das colunas principais da Igreja, ao lado de São Pedro e São João. Uma das cartas do Novo Testamento é atribuída a ele. E, nela, o apóstolo nos ensina que a fé sem obras é morta e que é preciso deixarmos que o Espírito Santo governe a nossa língua.
O martírio não está centrado no sofrimento, mas no amor a Jesus Cristo que supera essa vida.
São Filipe e São Tiago, rogai por nós!
Via Canção Nova[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”7 coisas que você precisa saber sobre Nossa Senhora de Fátima” tab_id=”1523555245796-eaafad33-5cc3″][vc_column_text]A aparição de Nossa Senhora de Fátima, aprovada pela Santa Sé, é a mais conhecida do século XX, particularmente pelo terceiro segredo que Maria revelou aos três pastorinhos na Cova da Iria (Portugal) e transcrito pela Irmã Lúcia em 3 de janeiro de 1944.
A seguir, apresentamos 7 coisas que todo católico deve saber sobre esta aparição.
1. A Virgem apareceu 6 vezes em Fátima
Nos tempos da Primeira Guerra Mundial, a pastorinha Lúcia dos Santos disse ter experimentado visitas sobrenaturais da Virgem Maria em 1915, dois anos antes das conhecidas aparições.
Em 1917, ela e seus primos Francisco e Jacinta Marto, estavam trabalhando como pastores nos rebanhos de suas famílias. Em 13 de maio daquele ano, as três crianças presenciaram uma aparição da Virgem Maria que lhes disse, entre outras coisas, que regressaria durante os próximos seis meses todos os dias 13 na mesma hora.
Maria também revelou às crianças, na segunda aparição, que Francisco e Jacinta morreriam cedo e que Lúcia sobreviveria para dar testemunho das aparições.
Na terceira aparição, no dia 13 de julho, a Virgem revela a Lúcia o segredo de Fátima. Conforme os relatos, ela ficou pálida e gritou de medo chamando a Virgem pelo seu nome. Houve um trovão e a visão terminou. As crianças viram novamente a Virgem em 13 de setembro.
Na sexta e última aparição, no dia 13 de outubro, diante de milhares de peregrinos que chegaram à Fátima (Portugal), aconteceu o chamado “Milagre do sol”, no qual, após a aparição da Virgem Maria aos pastorinhos Jacinta, Francisco e Lúcia, pôde-se ver o sol tremer, em uma espécie de “dança”, conforme relataram os que estavam lá.
2. Francisco e Jacinta morreram jovens, Lúcia se tornou religiosa
Uma epidemia de gripe espanhola atingiu a Europa em 1918 e matou cerca de 20 milhões de pessoas. Entre eles, estavam Francisco e Jacinta, que contraíram a doença naquele ano e faleceram em 1919 e 1920, respectivamente. Por sua parte, Lúcia entrou no convento das Irmãs Doroteias.
Em 13 de junho de 1929, na capela do convento em Tuy, na Espanha, Lúcia teve outra experiência mística na qual viu a Santíssima Trindade e a Virgem Maria. Esta última lhe disse: “Chegou o momento em que Deus pede ao Santo Padre, em união com todos os bispos do mundo, fazer a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio” (S. Zimdars-Schwartz, Encontro com a Maria, 197).
No dia 13 de outubro de 1930, o Bispo de Leiria (agora Leiria-Fátima) proclamou as aparições de Fátima autênticas.
3. Irmã Lúcia escreveu o segredo de Fátima 18 anos depois das aparições
Entre 1935 e 1941, sob as ordens de seus superiores, Irmã Lúcia escreveu quatro memórias dos acontecimentos de Fátima.
Na terceira memória – publicada em 1941 – escreveu as duas primeiras partes do segredo e explicou que havia uma terceira parte que o céu ainda não lhe permitia revelar.
Na quarta memória acrescentou uma frase ao final da segunda parte do segredo: “Em Portugal, se conservará sempre o dogma da fé, etc.”.
Esta frase foi a base de muita especulação, disseram que a terceira parte do segredo se referia a uma grande apostasia.
Depois da publicação da terceira e quarta memória, o mundo colocou a atenção no segredo de Fátima e nas três partes da mensagem, inclusive no pedido da Virgem para que a Rússia fosse consagrada ao seu Imaculado Coração através do Papa e dos bispos do mundo.
No dia 31 de outubro de 1942, Pio XII consagrou não só a Rússia, mas também todo o mundo ao Imaculado Coração de Maria. O que faltou, entretanto, foi a participação dos bispos do mundo.
Em 1943, o Bispo de Leiria ordenou que Irmã Lúcia escrevesse o terceiro segredo de Fátima, mas ela não se sentia em liberdade de fazê-lo até 1944. Foi colocado em um envelope fechado no qual a Irmã Lúcia escreveu que não deveria ser aberto até 1960.
4. A terceira parte do segredo de Fátima foi lida por vários Papas
O segredo se manteve com o Bispo de Leiria até 1957, quando foi solicitado (junto com cópias de outros escritos da Irmã Lúcia) pela Congregação para a Doutrina da Fé. Segundo o Cardeal Tarcísio Bertone, o segredo foi lido por João XXIII e Paulo VI.
“João Paulo II, por sua parte, pediu o envelope que contém a terceira parte do ‘segredo’ após a tentativa de assassinato que sofreu no dia 13 de maio 1981”.
Depois de ler o segredo, o Santo Padre percebeu a ligação entre a tentativa de assassinato e Fátima: “Foi a mão de uma mãe que guiou a trajetória da bala”, detalhou. Foi este Papa quem decidiu publicar o terceiro segredo no ano 2000.
5. As chaves do segredo: arrependimento e conversão
O então Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Emérito Bento XVI), Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, assinalou que a chave da aparição de Fátima é seu chamado ao arrependimento e à conversão. (Comentário Teológico)
As três partes do segredo servem para motivar o indivíduo ao arrependimento e o fazem de uma maneira contundente.
6. A primeira parte do segredo é uma visão do inferno
A primeira parte do segredo – a visão do inferno – é para muitos a mais importante, porque revela aos indivíduos as trágicas consequências da falta de arrependimento e o que lhes espera no mundo invisível se não se converterem.
7. A segunda parte do segredo é sobre a devoção ao Imaculado Coração
Na segunda parte do segredo Maria diz:
“Você viu o inferno para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”.
Depois de explicar a visão do inferno, Maria falou de uma guerra que “iniciará durante o pontificado de Pio XI”.
Esta última foi a Segunda Guerra Mundial, ocasionada, segundo as considerações da Irmã Lúcia, pela incorporação da Áustria à Alemanha durante o pontificado de Pio XI (J. do Marchi, Temoignages sur les apparitions de Fatima, 346).
Via ACI Digital[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Toda mãe traz os traços de Maria” tab_id=”1523555327707-35243c16-547a”][vc_column_text]Ser mãe vem ao encontro da plenitude do ser feminino. Toda mulher é chamada a gerar um novo ser humano, seja física ou espiritualmente. Com Maria, Mãe de Jesus, também foi assim. Ela foi escolhida por Deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu ventre traria a vida eterna para toda a humanidade. Para isso Nossa Senhora contou com auxílio do Céu, nasceu imaculada, para o propósito divino de ser geradora do Salvador, mas o Pai dotou-a de virtudes naturais que são inerentes ao ser mulher e que, na maior parte dos acontecimentos de sua vida, ela dispôs do que lhe era humano para que o plano do Altíssimo acontecesse.
Desde a Anunciação, em que ela abre mão de seus planos de constituir uma família, até o Pentecostes, evento em que ela está firme e perseverante na oração junto aos apóstolos, o ministério de Jesus é marcado pela presença dela.
Como então separar Maria do ministério do Cristo?
É nesse caminhar junto, dispondo da energia natural ao que é vontade de Deus, que acontece a maternidade espiritual. Ser mãe é ser Maria na vida dos filhos, que não apenas os traz ao mundo, mas os encaminha para sua missão, indicando o que é nobre, justo e verdadeiro.
O amor do coração materno as impulsiona a estarem sempre presentes na vida dos filhos, não somente de forma física ou tomando-os como propriedades, mas vislumbrando na maternidade de Maria, como educar para o crescimento em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e diante dos homens.
O grande milagre da vida realiza-se quando o sopro amoroso da existência, vindo de Deus, perpassa o ser de alguém que se desfaz de si para elevar o pequeno e indefeso até a grandiosidade de sua missão neste mundo.
Se foi tão importante para Nosso Salvador Jesus Cristo ter a presença materna até a vinda do Espírito Santo é porque o amor materno é capaz de apoiar os filhos de forma extraordinária na realização de um desígnio de vida.
Obrigado a todas as mães por serem Maria em nossas vidas!
Um feliz Dia das Mães e abençoado mês de Maria.
Via Canção Nova[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Santa Rita de Cássia” tab_id=”1553713148064-2f542391-ffc7″][vc_column_text]Santa Rita de Cássia era filha única. Nasceu em maio do ano de 1381, nas montanhas em Roccaporena, perto de Cássia, região da Umbria, Itália. Era filha de Antônio Mancini e Amata Ferri, casal de muita oração e do qual todos gostavam. Não sabiam ler nem escrever, mas ensinaram à filha tudo sobre a fé em Jesus e Nossa Senhora. Eles contavam a ela também histórias de vida de muitos santos e santas, o que muito contribuiu para sua formação.
Vida de Santa Rita de Cássia
Santa Rita de Cássia queria ser religiosa, mas seus pais escolheram para ela um marido, como era costume na época. O marido escolhido foi Paolo Ferdinando. Não foi uma boa escolha, pois Paolo era um infiel no matrimônio e tinha o hábito de beber demais. Por causa dele, Santa Rita sofreu por 18 anos, período em que foi casada. O casal teve dois filhos. Durante o tempo de casada, Rita demonstrou muita paciência e resignação por tudo que sofreu.
Mesmo sofrendo, ela nunca deixou de rezar pela conversão dele. Por fim, a mansidão e o amor de Rita transformaram aquele homem rude e bruto. Paolo se converteu e mudou sua vida conjugal de tal forma que as amigas de Rita e as mulheres da cidade vinham aconselhar-se com ela.
Paolo, embora verdadeiramente convertido, tinha deixado um rastro de violência e rixas entre alguns grupos da cidade. Assim, um dia ele saiu para trabalhar e não voltou para casa. Santa Rita de Cássia teve a certeza de que algo horrível tinha acontecido.
No dia seguinte ele foi encontrado morto. Tinha sido assassinado. Seus dois filhos, que já eram jovens, juraram vingar a morte do pai. Santa Rita, então, pediu a Deus que não deixasse eles cometerem esse pecado mortal. Logo os dois ficaram muito doentes, de forma incurável. Antes que eles morressem, porém, Santa Rita ajudou os dois a se converterem, ao amor de Deus e ao perdão. A graça foi tão grande que os dois conseguiram perdoar o assassino do pai, e morreram.
Parece estranho, mas a morte dos dois filhos de Santa Rita quebrou uma corrente de ódio e vingança que poderia durar anos, causando muito mais sofrimentos e mortes. Depois disso, Santa Rita de Cássia teve a certeza em seu coração de que os três estavam juntos no céu. Assim, tudo tinha valido a pena.
Deus coloca Santa Rita de Cássia no convento
Santa Rita, estando sozinha na vida, quis entrar para o convento das irmãs Agostinianas, obedecendo ao chamado que sentia desde menina. As irmãs, porém, estavam em duvida sobre sua vocação, visto que tinha sido casada, o marido fora assassinado e os dois filhos morreram de peste. Por tudo isso, elas não queriam aceitar Rita no convento.
Então, numa noite, Santa Rita dormia, quando ouviu uma voz chamando: Rita. Rita. Rita.
Ela abriu a porta e estavam ali, São Francisco, São Nicolau e São João Batista. Eles pediram que ela os seguisse e depois de andarem pelas ruas, os santos desapareceram e Rita sentiu um suave empurrão. Ela caiu em êxtase e, quando voltou a si, estava dentro do mosteiro, estando este com as portas trancadas. Então as freiras não lhe puderam negar a entrada. Rita viveu ali por quarenta anos.
Milagres de Santa Rita de Cássia
Em dúvida se vocação de Rita era verdadeira, a superiora mandou-a regar um pedaço de madeira seca que estava no jardim do convento. Ela deveria fazer aquilo por um ano. Rita obedeceu com paciência e amor. Depois de um ano, para a surpresa de todos, mais um milagre aconteceu: o galho se transformou numa videira que dá uvas até hoje.
Sofrimento de Cristo no corpo de Santa Rita de Cássia
Orando aos pés da cruz Santa Rita de Cássia pediu a Jesus que pudesse sentir um pouco das dores que ele sentiu na sua crucificação. Então, um dos espinhos da coroa de Jesus cravou-se em sua cabeça e Santa Rita sentiu um pouco daquela dor terrível que Jesus passou.
O espinho fez em Santa Rita uma grande ferida, de tal forma que ela tinha que ficar isolada de suas irmãs. Assim, ela fazia mais orações e jejuns para Deus. Santa Rita de Cássia ficou com a ferida por 15 anos. A chaga só foi curada quando Irmã Rita foi a Roma, no ano santo. Quando voltou ao mosteiro, porém, a ferida se abriu novamente.
Morte de Santa Rita de Cássia
No dia 22 de maio de 1457, o sino do convento começou a tocar sozinho. Santa Rita estava com 76 anos. Sua ferida cicatrizou-se e seu corpo começou a exalar um perfume de rosas. Uma freira chamada Catarina Mancini, que tinha um braço paralítico, ao abraçar Santa Rita de Cássia em seu leito de morte, ficou curada.
No lugar da ferida apareceu uma mancha vermelha que exalava um perfume celestial que encantou a todos. Logo apareceu uma multidão para vê-la. Então, tiveram que levar seu corpo para a igreja e lá está até hoje, exalando suave perfume, que a todos impressiona.
Devoção a Santa Rita de Cássia
Santa Rita de Cássia foi beatifica no ano 1627, em Roma, pelo Papa Urbano Vlll. Sua canonização foi no ano de 1900, no dia 24 de maio, pelo Papa Leão Xlll e sua festa foi é comemorada no dia 22 de maio de todo ano.
No nordeste do Brasil, na cidade de Santa Cruz, Rio Grande do Norte, ela é sua padroeira, inclusive lá está a maior estátua católica do mundo, com 56 metros de altura. Santa Rita é considerada a Madrinha dos sertões. Em Minas Gerais existe a Cidade de Cássia que Santa Rita também é a padroeira, e seu aniversário é no dia 22 de maio também.
Oração a Santa Rita de Cássia
Ó Poderosa e Gloriosa Santa Rita de Cássia, eis, a vossos pés, uma alma desamparada que, necessitando de auxilio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de Santa dos casos impossíveis e desesperados. Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça, de que tanto necessito, (fazer o pedido). Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste. Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranquilamente a graça que vos peço. Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.
Via Cruz Terra Santa[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”A Visitação de Nossa Senhora” tab_id=”1553713813459-4f8465e7-bc33″][vc_column_text]Segundo a tradição, a origem do mês de Maio como mês de Maria, remonta ao século XIII. No encerramento deste mês, no dia 31, a Igreja celebra a festa da Visitação de Maria à sua prima Isabel, enquanto que a devoção popular cristã contempla este acontecimento no segundo mistério gozozo do santo terço.
A narrativa da Visitação apresenta-se como consequência do Pentecostes de Maria, quando na Anunciação, o Anjo Gabriel, revela que o Espírito Santo desceria sobre ela com seu poder. Animada pelo Espírito, a Virgem se põe a caminho e, com solicitude vai até a casa de sua prima Isabel para ajudá-la em suas necessidades, pois esta era de idade avançada.
A visita de Maria não foi apenas um gesto de cortesia. Fecundada pelo Espírito Santo, Maria pôs-se a caminho para transmitir o mistério santificador da Palavra que, misteriosamente, se fez carne. Ela sentiu-se movida pelo desejo de comunicar à sua prima a alegria que sentia pelo prodígio nela operado pelo Senhor. Esta alegria é cantada no Magnificat: “o meu espírito se alegra em Deus”.
Na sua mensagem de encerramento do mês mariano em 2013, o Papa Francisco sintetizou o comportamento de Maria no episódio da Visitação em três palavras: escuta, decisão e ação.
Escuta: Maria está atenta a Deus, escuta a Deus, mas Maria escuta também os fatos, lê os acontecimentos de sua vida. Está atenta a realidade concreta e não fica na superfície, mas vai ao profundo para acolher o significado. A parente Isabel, que já é idosa, espera um filho. Esse é o fato. Mas Maria está atenta ao significado, sabe acolhê-lo: “Nada é impossível a Deus” (Lc1,37).
Decisão: Maria não vive da pressa, da ânsia, mas como destaca São Lucas “meditava todas essas coisas no seu coração” (Lc2,19). Também no momento decisivo da anunciação do Anjo ela também pergunta “como acontecerá isso?”, mas não se detém nem mesmo no momento da reflexão, dá um passo a mais: decide. Ela não vive da pressa, mas apenas quando é necessário vai rapidamente.
Ação: “Maria pôs-se em viagem e foi depressa”. A ação de Maria é uma consequência de sua obediência às palavras do Anjo. Ela vai até Isabel para ser-lhe útil. Esta sua saída de casa, de si mesma, por amor, carrega o que tem de mais precioso: Jesus. Ela carrega seu Filho.
o mistério da Visitação lembra a todos que o “levar Cristo” é uma atitude “mariana”.
Portanto, o mistério da Visitação lembra a todos que o “levar Cristo” é uma atitude “mariana”. Por esta razão a Igreja mantém os olhos fixos na Virgem Mãe: grávida do Pão eucarístico, ela torna perpétuo entre os homens o caminho missionário daquela que, como Arca da Aliança e Tabernáculo vivo de Deus que se fez carne, trazia em si Aquele que visitou e redimiu o seu povo: “Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
Por Acacio Vieira de Carvalho – Escola Bíblica “São João Paulo II”
Via A12[/vc_column_text][/vc_tta_section][/vc_tta_tour][/vc_column][/vc_row]
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