“Então, vamos fazer mais ou menos uma síntese do que foi essa jornada paroquial de estudo bíblico dentro da proposta do mês da Bíblia desse ano, 2024, onde a igreja nos apresenta para estudo, aprofundamento e meditação as profecias de Ezequiel. Então, nós aqui na paróquia fizemos o seguinte esquema dentro da proposta: Na primeira noite, nós situamos Ezequiel dentro de uma etapa diferente da história, que é o exílio da Babilônia. Vimos como é que ele, um jovem, cheio de sonhos, queria ser um sacerdote, saiu de Jerusalém, fez uma longa travessia, 1.600 km, para residir do lado de um canal, que é o rio Cobá, ali provavelmente teve que fazer trabalhos de construção para o império. Como é que ele foi revendo a situação e assumindo um projeto, o projeto de não permitir que o povo se esqueça de suas raízes, não permitir que o povo se isole, não permitir que o povo venha a aderir à proposta do Império Babilônia.
Na segunda noite, nós entramos dentro da proposta pedagógica de Ezequiel, já que ele transmite a sua mensagem através de dois mecanismos pedagógicos, as visões que ele tem e os gestos que ele faz. Nessa segunda noite, nós demos um enfoque maior na visão dos ossos secos do capítulo 37, porque é nesse episódio que está o lema do mês da Bíblia desse ano de 2024. É onde Deus, através do profeta, diz para um povo que se considerava morto, desanimado e sem futuro. ‘Eu colocarei em vós o meu espírito e vocês vão viver novamente. Vocês reviverão’. Nesse capítulo, nós temos a mais antiga proposta teológica que vai depois desembocar na teologia da ressurreição.
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