O Papa Francisco respondeu à carta de María Belén Marín, uma menina que lhe escreveu para contar que recebeu sua Primeira Comunhão na festa de Santa Maria Goretti e que graças a ela aprendeu “a amar muito Jesus”.
María Belén tem 7 anos e vive em Rionegro, no departamento colombiano de Antioquia. Ela é a mais velha de três irmãos.
A mãe da menina, Carolina Urrego, disse ao site colombiano Mioriente.com que, desde os 5 anos, sua filha “Começou a admirar muito Santa Maria Goretti, uma menina que morreu por defender sua pureza”. A criança tem um quadro da santa em seu quarto.
María Belén também aprendeu com a santa italiana a devoção à Eucaristia. Carolina Urrego contou que sua filha viu em um filme que Maria Goretti “Recebe sua Primeira Comunhão com muito amor”. “Um dia, depois de ver o filme, Belén nos perguntou quando poderia receber Jesus em comunhão. Desde então, ficou ansiosa para receber a Primeira Comunhão”, acrescentou.
Em 6 de julho de 2021, na festa de Santa Maria Goretti, María Belén fez a Primeira Comunhão. A menina, então, perguntou se poderia escrever uma carta ao Papa Francisco.
Em agosto, um padre amigo da família avisou que ia para Roma. “Então, aproveitamos para incentivar Belén a cumprir seu propósito de escrever ao Santo Padre para enviar a carta com esse amigo. Fizemos isso e no dia 8 de setembro o padre viajou para Roma”, contou a mãe.
A carta diz: “Querido Papa, sou María Belén. Tenho 7 anos. No ano passado, na festa de Santa Maria Goretti, fiz minha Primeira Comunhão. Ela é minha grande amiga, que me ajudou a amar muito Jesus. Há algum tempo que queria lhe enviar uma saudação e dizer que eu te amo muito. Rezarei muito por ti e pela Igreja”.
Em 10 de outubro, chegou uma carta do Vaticano. “Recebemos uma carta endereçada a María Belén”, lembrou a mãe, “não entendemos por que estava chegando uma correspondência no nome dela. Ficamos emocionados ao abrir o envelope e vermos o papel timbrado da Nunciatura Apostólica da Colômbia”.
A carta é datada de 15 de setembro e assinada pelo assessor de assuntos gerais do secretário de Estado, Monsenhor Luigi Roberto Cona.
O texto diz: “Querida María Belén. Com uma carinhosa carta, você se dirigiu ao Santo Padre, tornando-o participante de sua fé e alegria ao receber Jesus sacramentado pela primeira vez. Sua Santidade Francisco aprecia muito esse gesto de proximidade e confiança, confiando-a à nossa mãe celeste para ajudá-la a crescer no amor por Cristo na Eucaristia. Com esses sentimentos, concede-lhe de coração a implorada bênção apostólica, que com satisfação estende à sua família, catequistas e demais entes queridos. Aproveito esta oportunidade para expressar a vocês o testemunho de minha consideração e estima em Cristo”.
Fonte: ACI Digital
Crianças de todo o mundo se unirão espiritualmente na oração do Rosário pela paz e unidade. A iniciativa anual de oração “1 milhão de crianças rezando o Rosário” foi realizada dia 18 de outubro, focada no amor de Deus Pai por nosso mundo.
A Pontifícia Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) organiza todos os anos a oração do Rosário, convidando paróquias, escolas e famílias a rezar pela paz.
O Papa Francisco emprestou seu apoio à iniciativa no domingo, 16 de poutubro, ao discursar na oração do Angelus do meio-dia. Ele agradeceu às crianças por seu desejo de orar pela paz em nosso mundo e exortou os adultos a se unirem em sua oração: “Juntemo-nos a eles e confiemos à intercessão de Nossa Senhora o povo ucraniano martirizado e outros povos que sofrem com a guerra e toda forma de violência e pobreza”.
O pôster da campanha de 2022 mostra um globo com as mãos de Deus apoiando-o, cercado por crianças de todos os continentes.
Ao anunciar a iniciativa, o Cardeal Mauro Piacenza, presidente da Pontifícia Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, observou que guerras, maldades, perseguições e doenças podem nos levar a nos perguntarmos se Deus está realmente no controle de nosso mundo. “Sim, Ele está”, respondeu Cardeal Piacenza, “mas também devemos alcançar suas mãos estendidas e nos agarrar a Ele. Deus estendeu a mão para nós por meio de Maria. Acreditamos que, se recitamos fielmente o Rosário juntos, então a santa mãe de Deus nos conduzirá como uma grande família para os braços amorosos de nosso Pai celestial”.
Fonte: Canção Nova
Publicada em Roma, uma nova obra compila a troca de missiva entre o Papa Emérito Bento XVI e o matemático ateu Piergiorgio Odifreddi.
O livro Em caminho pela busca da verdade (tradução livre do original In cammino alla ricerca della verità) é o novo livro que contém a troca de cartas e a narração dos encontros de Bento XVI com o matemático Piergiorgio Odifreddi.
Editado por Rizzoli, a obra apresenta a troca do carteio de Bento XVI com Odifreddi entre 2013 e 2022. O livro foi apresentado ao público no último dia 6 de outubro na universidade romana La Libera Università Maria Ss. Assunta (LUMSA).
Em 2011, o matemático ateu Piergiorgio Odifeddi escreveu uma carta aberta ao Papa Bento XVI. Ela começava com uma citação da obra de Joseph Ratzinger, Introdução ao cristianismo, de 1968, e perguntava sobre temas como Jesus Cristo e Deus.
Piergiorgio, que foi presidente honorário da União de Ateus Racionalistas e Agnósticos, não teve nenhuma resposta até 2013. Após sua renúncia ao pontificado, Bento XVI respondeu à carta do matemático italiano. Nascia, assim, uma amizade, “coisa rara” quando se trata de posicionamentos diferentes, explicou Monsenhor Vincenzo Paglia, presidente da Academia Pontifical para a Vida.
Sobre a atitude de Bento XVI em responder ao matemático italiano após a renúncia, Padre Federico Lombardi comentou: “É um sinal da atenção (de Bento XVI) ao diálogo entre fé, razão e ciência e da própria atitude voluntária e aberta com a qual sempre viveu”.
“Se até um Papa e um ateu podem conversar com amizade, isso significa que talvez na vida também possamos nos comportar assim”, disse Piergiorgio Odifreddi.
Os temas das primeiras trocas de cartas giravam em torno da fé e da ciência, mas, à medida que a amizade evoluiu, os assuntos eram também a lógica, a vida, a morte, a antropologia etc.
Foi precisamente no luto que o Papa e o matemático se aproximaram ainda mais. Em 2020, Bento XVI perdeu seu irmão e o professor Odifreddi perdeu sua mãe.
Fonte: Gaudium Press
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