Olá, irmãos! No dia 3 de janeiro há uma memória facultativa do Santíssimo Nome de Jesus. Tal comemoração teve início com Bernardino de Sena no século XV; ele pregava a Palavra de Deus com uma prancheta onde havia a abreviação do nome de Jesus em hebraico, “IHS”.
O símbolo passou a ser usado com frequência, popularmente até foi dado outro significado, como “Jesus Hóstia Santa”, mas certo é que o Nome de Jesus tem sua importância, claro, pelo seu significado, “Deus Salva”.
No Evangelho de Mateus, no relato do nascimento de Jesus, José, em sonho, ouviu do anjo que o nome do menino seria Jesus, porque ele iria salvar seu povo de seus pecados (cf. Mt 1,21). O “Deus Salva” realmente realizou maravilhas, inúmeras curas e o Evangelho era anunciado. Certa vez, os discípulos repreenderam um grupo que não andava com o Senhor e anunciava seu nome, mas Jesus disse que não deveriam impedi-lo (cf. Mc 9,39). De qualquer, forma não adiantava anunciar seu nome em vão, mas era preciso compromisso, anunciar e viver a vontade do Pai (cf. Mt 7,22).
Jesus é o “Deus Salva”, seu nome tem poder; podemos pedir em seu nome e ele nos atenderá (cf. Jo 16,23), no nome de Jesus o aleijado foi curado (cf. At 3,6), todo joelho se dobra em seu nome (cf. Fl 2,10). Enfim, há várias passagens da Sagrada Escritura que falam do nome santo e poderoso de Jesus.
Em resumo, os textos sagrados do Novo Testamento revelam que o nome de Jesus tem poder, mas Jesus também foi claro sobre o compromisso que se deveria ter com Deus. Que compromisso? Ora, compromisso em viver a Palavra, compromisso em viver a santidade, compromisso em amar o próximo.
Num mundo onde as palavras “felicidade”, “prosperidade”, “lucro”, “bem-estar” aparecerem com frequência, será que há espaço para o nome de Jesus? Na verdade, o nome de Jesus parece atrapalhar, pois pede amor desinteressado, partilha, perdão, compromisso de vida nova.
Ao comemorarmos o Santíssimo Nome de Jesus, devemos nos comprometer com uma vida santa, com um testemunho de vida autêntico. Não adianta anunciar o nome do Senhor, ter seu nome numa fachada ou na camiseta se não está na vida.
Anunciar e levar o nome de Jesus exige um compromisso de comunhão com Deus e de amor ao próximo, ou seja, compromisso de busca pelas coisas do Alto e de transformar a nossa sociedade, pois cada vez que dermos de comer, beber, vestir e visitar um pequenino é ao Senhor que alimentamos e acolhemos (cf. Mt 25,40).
Enfim, irmãos, o Nome de Jesus tem poder para curar, salvar, libertar, sim! Que o nome de Jesus seja anunciado, pregado, sim, é no nome dele e somente em seu nome que as pessoas são salvas. Que o anúncio do nome de Jesus chegue à nossa sociedade, com nosso compromisso de torna-la melhor; construamos fraternidade, sejamos promotores do respeito, da paz e do perdão, sem negar que é nele e somente nele/Jesus é que nós temos a salvação.
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