Segundo Francisco, “a Virgem de Guadalupe pede a Juan Diego que faça um pequeno trabalho, colha algumas flores”, frisou o Papa, acrescentando:
“As flores, no misticismo, significam as virtudes que o Senhor infunde no coração, não são obra nossa. O ato de colhê-las nos revela que Deus quer que aceitemos esse dom, que perfumemos nossa frágil realidade com obras de bem, eliminando o ódio e o medo.”
As palavras da Virgem de Guadalupe: “Não estou eu aqui, que sou sua mãe?”, adquirem um novo sentido. De acordo com o Papa, “esse ‘estar’ da Virgem deve ficar permanentemente impresso nessas pobres roupas, perfumadas por virtudes recolhidas num mundo que parece incapaz de produzi-las. Virtudes que preenchem a nossa pobreza na simplicidade dos pequenos gestos de amor, que iluminam a nossa tilma, sem nos darmos conta, com a imagem de uma Igreja que carrega Cristo no seu seio”.
A imagem, a tilma, as rosas, esta é a mensagem, por mais simples que seja, além da certeza de que Ela é minha mãe, que está aqui e essa mensagem nos defende de tantas ideologias sociais e políticas com que tantas vezes se usam esta realidade guadalupana para fundamentar-se, justificar-se e ganhar dinheiro. A mensagem de Guadalupe não tolera ideologias de nenhum tipo. Somente a imagem, a tilma, as rosas.
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