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A São Martinho promoveu, no último dia 20 de agosto, o Dia D na unidade da Lapa, Centro do Rio.
Foi um dia inteiro dedicado ao atendimento da população adulta em situação de rua. Foram doados quentinhas, agasalhos e roupas de frio, de banho e exames médicos básicos.
De acordo com um levantamento da Prefeitura do Rio de Janeiro, há cerca de 7.272 pessoas em situação de rua na cidade. O relatório realizado entre os dias 26 e 29 de outubro revelou ainda que esse número é metade dos 14 mil encontrados numa pesquisa feita em 2016.
O Centro é o bairro com a maior concentração, com 1.442 pessoas, sendo pessoas pretas e pardas a maior parte da população em situação de rua da cidade, alcançando 79,6% do total.
A ação contou com a participação da Cruz Vermelha Brasileira, parceira da São Martinho há anos. Segundo Ana Maria dos Santos Penha, coordenadora dos programas humanitários e sociais da Cruz Vermelha, filial Rio de Janeiro, existe um estigma em torno da população em situação de rua e esse trabalho vem para mudar isso.
“Estar em situação de rua é ser totalmente marginalizado, estar à mercê de todo tipo de violência, onde você é visto como o que incomoda, o que suja, o que traz transtorno para a sociedade. Eles são seres humanos iguais a gente, eles têm necessidades iguais a gente. Não existe essa diferença. E alguém tem que estender a mão. Então, nesse ponto, tanto a Cruz Vermelha Brasileira, quanto a São Martinho se solidarizam nos seus princípios”, afirma.
Além das ações de higiene, os atendidos puderam fazer exames para detectar a covid 19. Os positivados foram encaminhados para unidades básicas de saúde em busca de um atendimento mais personalizado.
“A rua é difícil. Ações como essas são sempre muito bem-vindo”, finaliza Carla Rogéria, em situação de rua há 1 mês.
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