No Ângelus de hoje (27/05), Solenidade da Santíssima Trindade, o Papa Francisco falou sobre o mistério de Deus, que é um só Deus em três pessoas, e que se manifestou na história da humanidade como um Deus-Amor, que se faz próximo da humanidade.
Confira a mensagem do Santo Padre:
“Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje, domingo depois do Pentecostes, celebramos a Solenidade da Santíssima Trindade. Uma solenidade para contemplar e louvar o mistério do Deus de Jesus Cristo, que é um na comunhão de três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Para celebrar com sempre novo espanto Deus-Amor, que nos oferece sua vida de graça e nos pede para espalhá-lo no mundo.
As leituras bíblicas de hoje nos fazem entender como Deus não quer nos revelar que Ele existe, mas sim que ele é “Deus conosco”, perto de nós, que nos ama, que anda conosco, está interessado em nossa história pessoal e cuida de todos, começando com os pequenos e os necessitados. Ele ‘é Deus lá em cima nos céus’, mas também ‘aqui embaixo na terra’ (cf. Dt 4,39). Portanto, não acreditamos em uma entidade distante, não! Em uma entidade indiferente, não! Mas, pelo contrário, no Amor que criou o universo e gerou um povo, ele se fez carne, morreu e ressuscitou por nós e, como o Espírito Santo, tudo se transforma e leva à plenitude.
São Paulo (cf. Rom 8, 14-17), que na primeira pessoa experimentou esta transformação feita por Deus-Amor, nos diz seu desejo de ser chamado Pai, ou melhor, ‘papai’ – Deus é ‘nosso pai’ – com a total confiança de um bebê que se abandona nos braços daqueles que lhe deram a vida. O Espírito Santo – recorda o Apóstolo – agindo em nós, faz com que Jesus Cristo não se reduza a um caráter do passado, não, mas que nos sentimos próximos a ele, nossos contemporâneos, e experimentamos a alegria de sermos filhos amados por Deus. No Evangelho, o Senhor ressuscitado promete ficar conosco para sempre. E graças à sua presença e à força do seu Espírito, podemos serenamente alcançar a missão que Ele nos confia. Qual é a missão? Proclamar e testemunhar todo o seu Evangelho e assim expandir a comunhão com ele e a alegria que dele deriva.
Ele sempre escolheu andar com humanidade e formar um povo que é uma bênção para todas as nações e para todas as pessoas, ninguém excluído. O cristão não é uma pessoa isolada, pertence a um povo: esse povo que forma a Deus, não se pode ser cristão sem tal pertença e comunhão. Somos um povo: o povo de Deus, que a Virgem Maria nos ajude a cumprir com alegria a missão de testemunhar ao mundo, sedento de amor, que o sentido da vida é precisamente o amor infinito, o amor concreto do Pai, do Filho. e do Espírito Santo.”
Fonte: vatican.va
Comments0