Ritos Iniciais
Em nome do Pai(cantado)
Ato Penitencial: Perdão, Senhor, para o vosso povo! Perdão, Senhor, para o vosso povo!
HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE:
Ponho, então, à tua frente/dois caminhos diferentes:/vida e morte, e escolherás./Sê sensato: escolhe a vida!/ Parte o pão, cura as feridas! Sê fraterno e viverás.
Rezemos, juntos, a ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2008
Ó Deus Pai e Criador, em vós vivemos, nos movemos e somos! Sois presença viva em nossas vidas, pois nos fizestes à vossa imagem e semelhança. Proclamamos as maravilhas de vosso amor presentes na criação e na história. Por vosso Espírito, tudo se renova e ganha vida.
Nosso egoísmo muitas vezes desfigura a obra de vossas mãos, causando morte e destruição. Junto aos avanços, presenciamos tantas ameaças à vida. Que nesta quaresma acolhamos a graça da conversão, tornando-nos mais atentos e fiéis ao Evangelho. Que o compromisso de nossa fé nos leve a defender e promover a vida no seu início, no seu crescimento e também no seu declínio. Vosso Filho Jesus Cristo, crucificado-ressuscitado, nos confirma que o amor é mais forte que a morte. Como seus discípulos queremos “escolher a vida”.
Maria, mãe da Vida, que protegeu e acompanhou seu Filho, da gestação à ressurreição, interceda por nós. Amém!
PRIMEIRA ESTAÇÃO: JESUS É CONDENADO À MORTE
QUANDO PARTICIPAMOS DOS SOFRIMENTOS DOS OUTROS, TORNAMO-NOS MISERICORDIOSOS!
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: Pilatos perguntou: Que fizeste? Jesus respondeu: “Para isto nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade”(cf. Jo 18,35-37). Pilatos procurava liberta-lo. Mas os judeus gritavam: Se o soltas, não és amigo de César! Ouvindo tais palavras, Pilatos o entregou para ser crucificado” (cf. Jo 19,12-16).
Leitor: “O Cartaz da Campanha da Fraternidade de 2008 apresenta uma imagem de esperança e de paz, condizente com a mensagem cristã. O idoso da foto sorri, sereno, enquanto o bebê dorme tranquilamente. É a dignidade da vida humana em todas as suas fases. Um está, agora, na condição de zelar pela vida do outro, que usufrui desse cuidado. Reflete o compromisso constante que o ser humano deve ter de proteger seu semelhante. O bebê cuidado pelo homem quer exaltar a confiança que precisamos gerar, uns nos outros, de que toda vida humana é valorizada, incondicionalmente. O idoso e o bebê representam a idéia de que a proteção à vida ultrapassa vínculos familiares, crenças, limitações, raças, interesses pessoais ou situação social. Ambos são portadores de uma dignidade intrínseca. É o compromisso cristão com a preciosidade da vida do outro, que possui a mesma filiação divina” (cf. CF 2008).
Música: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão!(refrão)
Presidente; pergunta- O que estamos fazendo para testemunhar a nossa fé?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: A morrer crucificado, teu Jesus é condenado/ por teus crimes, pecador(bis)./ Pela Virgem dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus!(bis
SEGUNDA ESTAÇÃO: JESUS RECEBE A CRUZ
É IMPORTANTÍSSIMO AJUDAR AOS OUTROS A ESCOLHER A VIDA!
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim” (cf. Mt 10,38).
Leitor: “ Pela misericórdia de Deus, Pai que reconcilia, o Verbo se encarnou no seio puríssimo da Bem aventurada Virgem Maria para salvar “o povo dos seus pecados” (Mt 1,21) e abrir-lhe “o caminho da salvação”. São João Batista confirma esta missão, indicando Jesus como o “Cordeiro de Deus”, “Aquele que tira o pecado do mundo”. (Jo 1,29). (cf. João Paulo II, Carta Apostólica “A misericórdia de Deus, Paulinas, 4ª ed, 2003, p. 5).
Música: Bendita e louvada seja no céu a divina luz. E nós também cá na terra louvemos a Santa Cruz (2x)
Presidente: pergunta- O que estamos fazendo para mostrar a importância da vida?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: Com a cruz é carregado/ vai sofrendo resignado/ vai morrer por teu amor.(bis) Pela Virgem dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus!(bis).
TERCEIRA ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ
VALORIZAR A NOSSA FÉ É TESTEMUNHÁ-LA AS TODAS AS PESSOAS!
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Jesus respondeu para eles, dizendo: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. Eu garanto a vocês: se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho. Mas se morre, produz muito furto. Quem tem apego à sua vida, vai perdê-la; quem despreza a sua vida neste mundo, vai conservá-la para a vida eterna” (cf. Jo 12,23-25).
Leitor: “Jesus, está para concluir a obra que o Pai lhe confiou. É a hora do confronto final com o sistema que não aceita o seu projeto. Projeto de justiça, partilha, fraternidade e vida em abundância para todos. Pela coerência de vida e fidelidade aos planos do Pai, Jesus é vítima da sociedade que o rejeita. Caminha consciente para a morte, solidário até o fim com a humanidade que ele veio salvar” (cf. Luiz Miguel Duarte, Semana Santa, preparar e celebrar, Paulus, 2004, p.10).
Música: Eis o tempo de conversão, eis o dia da Salvação. Ao Pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão(refrão).
Presidente: pergunta- O que estamos fazendo para testemunha o Cristo: que morreu por nós e ressuscitou para nos dar vida?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória
Canto: Sob o peso desmedido/ cai Jesus desfalecido/ pela tua salvação.(bis)/ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus! (bis).
QUARTA ESTAÇÃO: JESUS ENCONTRA COM A SUA MÃE
ENCONTRAR JESUS SIGNIFICA VALORIZAR A VIDA!
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Assim diz Javé: Escutem! Ouvem-se gemidos e pranto amargo em Rama: é Raquel que chora inconsolável por seus filhos que já não existem mais. Pois assim diz Javé: Segure os soluços e enxugue as lágrimas, porque há uma recompensa para a sua dor – oráculo de Javé: eles voltarão do país inimigo; existem esperança de um futuro – oráculo de Javé: seus filhos voltarão para a pátria” (cf. Jr 31,15-17).
Leitor: “Jesus é verdadeiramente a realidade nova que supera tudo quanto a humanidade pudesse esperar, e tal permanecerá para sempre ao longo das épocas sucessivas da história. Desde modo, a encarnação do Filho de Deus e a salvação que realizou com a sua morte e ressurreição são o verdadeiro critério para avaliar a realidade temporal e qualquer projeto que procure tornar a vida do homem cada vez mais humana” (cf. João Paulo II, Bula Pontifícia “O mistério da Encarnação. Paulinas, 2000, p. 6).
Música: 1. O Povo de Deus no deserto andava, mas à sua frente alguém caminhava. O Povo de Deus era rico em nada, só tinha esperança e o pó da estrada. Também sou teu povo, Senhor, e estou nessa estrada. Somente a tua graça me basta e mais nada.
Presidente: pergunta – O que estamos fazendo para combater a cultura da morte?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: Vê a dor da mãe amada/ que se encontra desolada/ com seu Filho em aflição.(bis). Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus(bis).
QUINTA ESTAÇÃO: SIMÃO CIRENEU AJUDA JESUS
A SOLIDARIEDADE PROVOCA A RUPTURA DAS INJUSTIÇAS
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Passava por aí um homem, chamado Simão, o cireneu, pai de Alexandre e Rufo. Ele voltava do campo para a cidade. Então os soldados obrigaram Simão a carregar a cruz de Jesus.”(cf. Mc 15,21).
Leitor: “Também no momento da doença, o homem é chamado a viver a mesma entrega ao Senhor e a renovar a sua confiança fundamental naquele que “cura todas as enfermidades” (cf. Sl 103/102,3). Quando toda e qualquer esperança de saúde parece fechar-se para o homem – a ponto de o levar a gritar: “Os meus dias são como a sombra que declina, e vou-me secando como o feno” (Sl 102/101,12) – mesmo então o crente está animado pela fé inabalável no poder vivificador de Deus” (cf. João Paulo II, Carta Encíclica Evangelium Vitae. Paulinas, 2ª ed, 1995, p. 91).
Música: Senhor, eis aqui o teu povo,/ que vem implorar teu perdão;/ é grande o nosso pecado,/ porém, é maior o teu coração(refrão).
Presidente: pergunta – O que estamos fazendo para que a justiça aconteça em nosso meio?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: No caminho do Calvário/ um auxílio é necessário/ não lhe nega o Cireneu.(bis)/ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus!(bis).
SEXTA ESTAÇÃO: VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS
PREOCUPAR-SE COM AS PESSOAS É MANIFESTAR O AMOR DE DEUS
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Não tinha beleza nem esplendor que pudesse atrair o nosso olhar, nem formosura que nos cativasse” (cf. Is 53,2).
Leitor: “Em conformidade com estes pontos essenciais da visão humana e cristã do matrimônio, devemos, uma vez mais, declarar que é absolutamente de excluir, como via legítima para a regulação dos nascimentos, a interrupção direta do processo generativo já iniciado, e, sobretudo, o aborto querido diretamente e procurado, mesmo por razões terapêuticas. É de excluir de igual modo, como o Magistério da Igreja repetidamente declarou, a esterilização direta, tanto perpétua como temporária, e tanto do homem como da mulher, é, ainda, de excluir toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou das suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação.”(cf. João Paulo II, Carta Encíclica: “Humanae Vitae”. Paulinas, 10ª ed, 2004, p. 17-18).
Música: Eu confio em Nosso Senhor com fé, esperança e amor (2x)
Presidente: pergunta – O que estamos fazendo para que as pessoas defendam a vida e possam defendê-la em todos os sentidos?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: Eis o rosto ensangüentado,/ por Verônica enxugado/ que no pano apareceu. (bis)/ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus!(bis).
SÉTIMA ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ
A VIDA HUMANA CAI NAS AMEAÇAS DA VIOLÊNCIA!
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Considerai, pois, aquele que suportou tal contradição por parte dos pecadores, para não vos deixar fatigar pelo desânimo. Vós ainda não resististes até o sangue em vosso combate contra o pecado” (cf. Hb 12,3-4).
Leitor: “Merece especial atenção a etapa da adolescência. Os adolescentes não são crianças nem são jovens. Estão na idade da procura de sua própria identidade, de independência frente aos pais, de descoberta do grupo. Nessa idade, facilmente podem ser vítimas de falsos líderes constituindo grupos. É necessário estimular a pastoral dos adolescentes, com suas próprias características, que garanta sua perseverança e o crescimento na fé. O adolescente procura uma experiência de amizade com Jesus.” (cf. Conselho Episcopal Latino-Americano, Documento de Aparecida, nº 442. Várias, 2007, p.198).
Música: 1. Tenho esperado este momento, tenho esperado que viesses a mim. Tenho esperado que me fales, tenho esperado que estivesses assim. Eu sei bem o que tens vivido, sei também que tens chorado. Eu sei bem que tens sofrido, pois permaneço ao teu lado.
Ninguém de ama como eu, ninguém te ama como eu. Olhe para cruz esta é a minha grande prova. Ninguém te ama como eu. Ninguém te ama como eu. Olhe para cruz, foi por ti, porque te amo, ninguém te ama como eu.
Presidente: pergunta – O que estamos fazendo para que os adolescentes não se percam diante dos desafios da vida?
Silêncio;
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: Novamente desmaiado/ pela dores abatido/ cai por terra o Salvador. (bis)/ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus!(bis).
OITAVA ESTAÇÃO: JESUS CONSOLA AS MULHERES
PROTEGER A SAÚDE DE TODOS É UM DEVER DO GOVERNO
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos, pois eis que virão dias em que se dirá: Felizes as estéreis, as entranhas que não conceberam e os seios que não amamentaram. Porque se fazem assim como o lenho verde, o que acontecerá com o seco?”(cf. Lc 23,27-31).
Leitor: “Voltamos a insistir em algo fundamental: a Igreja não rejeita o uso de preservativos somente porque estes não são eficazes. Continuaria afirmando o mesmo se estes fossem 100% perfeitos, em todo momento e em todas as circunstâncias. Mas levando em conta as falhas da “camisinha”, é natural que, como faria qualquer mãe responsável, advirta aos seus filhos dos riscos que correm. Há momentos em que calar-se representa uma grave omissão. Por que faz isso o Ministério da Saúde? Como já afirmamos em outro momento, não é transparente uma propaganda de difusão indiscriminada de uso do preservativo sem chamar a atenção sobre os seus perigos. Se todo laboratório tem a obrigação legal de indicar na bula dos remédios os efeitos colaterais dos mesmos, e os fabricantes de cigarros alertar, em cada maço, as doenças que o fumo provoca, o Ministério da Saúde tem também a obrigação de prevenir a população a respeito do risco no uso dos preservativos. Coisa que ele sistematicamente não faz: fala-se sempre de “sexo seguro” (cf. Dom Rafael LLano Cifuentes, Carta às famílias do Brasil, p.13).
Música: “Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente!”
Presidente: pergunta- O que estamos fazendo para conscientizar as pessoas dos valores morais e religiosos?
Silêncio;
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: Das mulheres que choravam/ que fiéis o acompanhavam/ é Jesus consolador. (bis)/ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus! (bis)
NONA ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ
A ESPIRITUALIDADE DEVE SER PROMOVIDA EM TODOS OS MOMENTOS
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Esperei ansiosamente pelo Senhor: ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito. Ele me fez subir da cova fatal, do brejo lodoso; colocou meus pés sobre a rocha, firmou os meus passos” (cf. Sl 40,2-3).
Leitor: “Nosso povo sofrido tem consciência de sua dignidade de filhos de Deus, em cujos corações o Espírito Santo habita como num templo. Tem como lei o novo mandamento, o de amar, assim, como o próprio Cristo nos amou(cf. Jo 13,34). Possui também a esperança da salvação trazida por Cristo e busca a comunhão de vida, de caridade e de verdade com Deus e seus irmãos. Esse pedidos decorrem da maturidade espiritual, sofrimento interior, da necessidade e desejo de comunhão sacramental na Eucaristia da comunidade, assim no Sacramento da Reconciliação a busca do perdão de Deus, depois da contrição e desejo de comunhão com Deus e sua Igreja”(cf. Dom Eurico dos Santos Veloso, Carta Pastoral na Abertura do Ano Judiciário de 2008, § 19 e 20).
Música: 1. Me chamaste para caminhar na vida contigo, decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma, é difícil agora viver sem lembrar-me de Ti.
Te amarei, Senhor(bis) eu só encontro a paz e a alegria bem perto de Ti(2x)
Presidente: pergunta – O que estamos fazendo para que nosso encontro com Cristo se desenvolva cada vez mais?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: Cai exausto o bom Senhor/ esmagado pela dor/ dos pecados e da cruz(bis)/ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus! (bis)
DÉCIMA ESTAÇÃO: JESUS É DESPIDO DE SUAS VESTES
SER CRISTÃO É PREOCUPAR COM A VIDA EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Todos os que me vêem caçoam de mim, abrem a boca e balançam a cabeça. Posso contar meus ossos todos; as pessoas me olham e me vêem; repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica tiram sorte” (cf. Sl 22,8.18-19).
Leitor: “Revela-se, assim, como possível, o amor ao próximo no sentido enunciado por Jesus na Bíblia. Consiste, precisamente, no fato de que eu amo, em Deus e com Deus, a pessoa que não se agrada ou que nem conheço sequer. Isso só é possível realizar-se a partir do encontro íntimo com Deus, um encontro que se tornou comunhão de vontade, chegando mesmo a tocar o sentimento. Então, aprendo a ver aquela pessoa já não somente com os meus olhos e sentimentos, mas segundo a perspectiva de Jesus Cristo. O seu amigo é meu amigo. Para além do aspecto exterior do outro, dou-me conta da sua expectativa interior de um gesto de amor, de atenção, que eu não lhe faço chegar somente através das organizações que disso se ocupam, aceitando-o talvez, por necessidade política. Eu vejo com os olhos de Cristo e posso dar ao outro muito mais do que as coisas externamente necessárias: posso dar-lhe o olhar de amor de que ele precisa.”(cf. Bento XVI, Carta Encíclica: sobre o amor cristão. Paulinas, 3ª ed, 2006, p.33).
Música: 1. Meu Senhor despojou-se de si, sendo Deus. Fez-se homem, se entregou e morreu numa cruz. Meu Senhor, para salvar a mim e meus irmãos, se humilhou, veio ao mundo e das trevas fez luz.
Eu te amo, sou louco de amor por ti, meu Jesus. Tu és minha paz, minha luz, meu Rei e meu Bom Pastor. Eu te amo, sou louco de amor por ti, meu Jesus. Tu és minha paz, minha luz, meu Deus, meu Senhor.
Presidente: pergunta- O que estamos fazendo para ajudar a nossa Igreja a anunciar ainda mais o Evangelho?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: Já do algoz as mãos agrestes/ as sangrentas, pobres vestes/ vão tirar do bom Jesus.(bis)/ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus!(bis).
DÉCIMA PRIMEIRA ESTAÇÃO: JESUS É PREGADO NA CRUZ
A VIDA HUMANA É CRUCIFICADA NO MUNDO DA PRISÕES
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Lugar da Caveira”. Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas Jesus não tomou. Eles o crucificaram, e repartiram as roupas dele, fazendo um sorteio, para ver a parte de cada um. Eram nove hora da manhã quando crucificaram Jesus” (cf. Mc 15,22-26).
Leitor: “A complexidade e a diversidade da problemática das uniões de fato se mostram patentes ao se considerar, por exemplo, que, às vezes, a sua causa mais imediata pode corresponder a motivos assistenciais. É o caso, por exemplo, nos sistemas mais desenvolvidos, de pessoas idosas que estabelecem relações somente de fato pelo medo de que o acesso ao matrimônio lhes acarrete prejuízos fiscais ou perda das pensões.”(cf. Conselho Pontifício para a família, Família, Matrimônio e “Uniões de fato”. Paulinas, 2ª ed, 2001, p.14).
Música: 1. Senhor meu Deus, quando eu maravilhado, fico a pensar nas obras de tuas mãos. No céu azul de estrelas pontilhado, o teu poder mostrando a criação.
Então minh’alma canta a ti, Senhor. Quão grande és Tu! Quão grande és Tu(2x).
Presidente: pergunta – O que estamos fazendo para que a estrutura familiar se fortaleça com os valores cristãos?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: Sois por mim na cruz pregado/ insultado e blasfemado/ com cegueira e com furor.(bis)./ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus!(bis)
DÉCIMA SEGUNDA ESTAÇÃO: JESUS MORRE NA CRUZ
GRANDE É O DESAFIO DAS PESSOAS QUE ESCOLHEM A VIDA!
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Era por volta do meio-dia quando houve treva sobre a terra inteira até mais ou menos às três horas da tarde, tendo desaparecido o sol. O véu do santuário rasgou-se ao meio, e Jesus deu um grande grito: “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito”. Dizendo isso, expirou.”(cf. Lc 23,44-46)
Leitor: “È muito importante que os jovens não se encontrem sós ao discernir a sua vocação pessoa. São relevantes, e por vezes decisivos, os conselhos dos pais e o apoio de um sacerdote ou de outras pessoas convenientemente formadas – nas paróquias, nas associações e nos novos e fecundos movimentos eclesiais etc. – que seja capazes de os ajudar a descobrir o sentido vocacional da existência e as várias formas do chamado universal à santidade, visto que o “segue-me de Cristo se pode escutar ao longo de uma diversidade de caminhos, no meio dos quais segue os discípulos e os testemunhos do Redendor.”(cf. Conselho Pontifício para a família, Sexualidade Humana: verdade e significado, orientações educativas em família. Paulinas, 4ª ed, 2004, p.86-87).
Música: Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvida, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais, consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna…
Presidente: pergunta – O que estamos fazendo para que os nossos jovens escolham a vida, principalmente em suas vocações?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: Por meus crimes padecestes./ Meu Jesus por mim morrestes./ Quanta angústia, quanta dor.(bis)/ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus!(bis)
DÉCIMA TERCEIRA ESTAÇÃO: JESUS É ENTREGUE À SUA MÃE
FAMÍLIA: FONTE DE VOCAÇÕES!
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Caminhai, meus filhos, caminhai! Quanto a mim, deixaram-me sozinha…Coragem, meus filhos, clamai para Deus: Ele vos arrancará ao domínio, à mão dos inimigos. Eu, porém, espero do Eterno a vossa salvação, e do Santo recebi uma alegria: a misericórdia virá logo para vós da parte do Eterno, vosso Salvador”(cf. Br 4,19-22).
Leitor: “É preciso fazer realmente todo o esforço possível, para que a família seja reconhecida como sociedade primordial e, em certo sentido, “soberana”. A sua “soberania” é indispensável para o bem da sociedade. Uma nação verdadeiramente soberana e espiritualmente forte é sempre composta pro famílias fortes, cientes da sua vocação e da sua missão na história. A família está no centro de todas estes problemas e tarefas: relegá-la para um papel subalterno e secundário, significa causar um grave dano ao autêntico crescimento do corpo social inteiro.”(cf. João Paulo II, Cartas às famílias. Paulinas, 5ª ed, 2002, p.80).
Música: Procuro abrigo nos corações de porta em porta desejo entrar. Se alguém me acolhe com gratidão, faremos juntos a refeição.(bis)
Presidente: pergunta – O que estamos fazendo para evangelizar as famílias?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: Do madeiro vos tiraram/ e à mãe vos entregaram/ com que dor e compaixão.(bis)/ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus!(bis)
DÉCIMA QUARTA ESTAÇÃO: JESUS É SEPULTADO
NO MEIO DA CULTURA DA MORTE, A FÉ NOS LEVA A AGIR EM DEFESA DA VIDA!
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “José de Arimatéia era discípulo de Jesus, mas às escondidas, porque tinha medo das autoridades dos judeus. Depois disso, ele foi pedir a Pilatos para retirar o corpo de Jesus. Pilatos deu a autorização. Então ele foi e retirou o corpo de Jesus”(cf. Jo 19,38-40).
Leitor: “É preciso ter sempre presente que toda a iniciação cristã é caminho de conversão que há de ser realizada coma ajuda de Deus e em constante referimento à comunidade eclesial, quer quando é o adulto que pede para entrar na Igreja, como acontece nos lugares de primeira evangelização e em muitas zonas secularizadas, quer quando são os pais a pedir os sacramentos para os filhos. A esse respeito, desejo chamar a atenção sobretudo para a relação entre iniciação cristã e família; na ação pastoral, sempre se deve associar a família cristã ao itinerário de iniciação. Receber o Batismo, a Confirmação e abeirar-se pela primeira vez da Eucaristia são momentos decisivos não só para a pessoa que os recebe mas também para toda a sua família; esta deve ser sustentada, na sua tarefa educativa, pela comunidade eclesial em seus diversos componentes. Quero sublinhar aqui a relevância da Primeira Comunhão: para inúmeros fiéis, esse dia permanece, justamente, gravado na memória como o primeiro momento em que se percebeu de forma ainda inicial, a importância do encontro pessoal com Jesus. A pastoral paroquial deve valorizar adequadamente essa ocasião tão significativa.”(cf. Bento XVI, Sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida e da missão da Igreja. Paulinas, 2007, p.30-31)
Música: Oh(9x) Civilização do Amor(2x)
Presidente: pergunta – O que estamos fazendo para que a fé nos sacramentos seja amadurecida?
Silêncio:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Canto: No sepulcro vos puseram/ mas os homens tudo esperam/ do mistério da paixão.(bis)/ Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-nos, meu Jesus!(bis)
DÉCIMA QUINTA ESTAÇÃO: JESUS RESSUSCITA
O CARÁTER PLENO E DEFINITIVO DA REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
Presidente: Nós, vos adoramos, Senhor e, vos bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
Presidente: “Era o primeiro dia da semana. Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do lugar onde se encontravam os discípulos por medo das autoridades dos judeus, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: ‘A Paz esteja com vocês”. Dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então, os discípulos ficaram contentes por ver o Senhor”(Jo 20,19-20).
Leitor: “Para fazer frente a essa mentalidade relativista, que se vai difundindo cada vez mais, deve-se reafirmar, acima de tudo, o caráter definitivo e completo da revelação de Jesus Cristo. Deve-se, de fato, crer firmemente na afirmação de que no mistério de Jesus Cristo, Filho de Deus encarnado, que é “O Caminho, a Verdade e a Vida” (cf. Jo 14,6), dá-se a revelação da plenitude da verdade divina: “Ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai, a não ser o Filho, e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo”(Mt 11,27); “Ninguém jamais viu a Deus. O Filho Único, que está no seio do Pia, no-lo revelou”(Jo 1,18); “Pois neste [Cristo] habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e vós vos achais plenamente cumulados naquele que é o chefe de toda autoridade e de todo Poder”(Cl 2,9-10).” (cf. Congregação para a Doutrina da fé, Declaração Dominus Iesus, sobre a unicidade e universalidade salvífica de Jesus Cristo e da Igreja. Edições Loyola, 2000, p.9).
Presidente: perguntas: Verdadeiramente, nós temos Jesus Cristo como Senhor de nossas vidas? Estamos ainda divididos? Temos dúvidas em nossa fé? O que estamos fazendo para testemunhar Jesus em nossos atos, pensamentos e palavras?
Silêncio:
Música: Vitória, Tu reinarás! Ó cruz! Tu nos salvarás.
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